“Caça” dinheiro do BC tem acesso paralisado. O Banco Central comunicou, na tarde desta terça-feira (25), que suspendeu a consulta ao serviço online que permite à população checar se tem dinheiro a receber de instituições bancárias.
E assim, através de nota, a instituição monetária confirmou que a alta demanda “provocou instabilidade nos sites da instituição, do Registrato e do Minha Vida Financeira”. Para estabilizar os sites, “suspendeu temporariamente o acesso ao SVR (Sistema de Valores a Receber)”.
Como consultar se tenho dinheiro a receber?
Os interessados precisam acessar a página “Minha Vida Financeira”, no site do BC e, em seguida, clicar em Valores a Receber (uma subseção da página).
Clique no último item chamado “Consulta ao Relatório Valores a Receber”. Em seguida, aperte em “iniciar consulta”, com seu número de CPF (pessoa física) ou CNPJ (pessoa jurídica).
Logo depois aperte “Iniciar consulta” e insira o número do seu CPF. Após um processo de verificação digital, o sistema vai apontar se você tem ou não valores a receber de bancos.
Se você tiver valores a receber, é preciso consultar o Registrato, com o login Registrato ou o login gov.br.
Para valores oriundos de uma conta criada antes de 2001, o sistema é outro, diz o BC. Para acessar a ferramenta específica de busca, é preciso ter em mãos o nome da instituição financeira e o número da conta de depósito.
Como saber se seu CPF foi usado sem autorização
Contudo, o BC afirmou que cerca de R$ 8 bilhões estão sob a posse de instituições financeiras e precisam ser devolvidos a pessoas físicas ou jurídicas. O rastreio desse dinheiro pode ser realizado por meio da funcionalidade “Valores a Receber”, que foi lançada nesta segunda e consta no Registrato (sistema do BC).
Na primeira fase de operações da ferramenta, o BC estima que cerca de R$ 3,9 bilhões de valores estejam retidos em decorrência das seguintes situações:
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1) contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível;
2) tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o BC;
3) cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito; e
4) recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.
No entanto, o Banco Central afirmou que trabalha “para que o funcionamento dos sites seja normalizado o mais breve possível e também para o retorno do SVR. Manteremos o público informado quanto a esses desenvolvimentos e pedimos desculpas pelo transtorno”.