Criptomoedas são alvo do Méliuz em parceria com fintech. O Méliuz (CASH3) fechou uma parceria com a Liqi, fintech de ativos digitais em blockchain, informou a empresa nesta sexta-feira (20).
E assim, a fintech utilizando tecnologia em blockchain combinada com a segurança digital, a Liqi transforma ativos e negócios em frações digitais, chamadas de Tokens, para que se tornem mais acessíveis, aumentando a liquidez para diferentes tipos de ativos.
Contudo, A Liqi foi criada há uma ano e já realizou o lançamento da corretora própria e recebeu um aporte de R$ 27,5 milhões, liderado pelo Kinea Investimentos, Corporate Venture Capital do Itaú Unibanco (ITUB4), e outros novos sócios da startup.
Desta forma, o objetivo, segundo comunicado ao mercado arquivado pelo Méliuz, é tornar a operação em criptomoedas da companhia ainda mais robusta. A transação envolve potencial aquisição minoritária da Liqi, condicionada à performance de alguns indicadores.
Oferta bilionária de ações da Méliuz tem precificação em 15 de Julho
E ainda, através do comunicado o Méliuz explicou que passa a ganhar em liquidez na transação com criptomoedas. Já que passa a ter acesso à compra de bitcoins em uma nova exchange, aumentando a facilidade de comprar e vender a criptomoeda no mercado.
Além de ampliar o portfólio de serviços. Vai gerar ainda mais oportunidades de engajamento e de cross sell com sua base de mais de 23 milhões de contas cadastradas”, afirmou a empresa.
Tether compra mais bônus dos EUA reduz risco
Entretanto, em termos de resultado, o Méliuz teve prejuízo líquido consolidado de R$ 6,5 milhões no primeiro trimestre de 2022. Com isso, reverteu o lucro de R$ 3,017 milhões registrado no mesmo período de 2021.
E por fim, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado ficou em R$ 17 milhões negativos, contra R$ 7,6 milhões positivos um ano antes. No entanto, a cifra representa uma melhora de 67% em relação aos R$ 30,3 milhões negativos informados no quarto trimestre de 2021.