Projeção de crescimento da economia do Brasil é elevado. O Itaú revisou as projeções econômicas para o Brasil e mostrou otimismo em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) de 2022 e inflação, em relatório.
Contudo, a ampliação do pagamento de benefícios sociais, como a PEC dos benefícios, impactam positivamente a economia brasileira neste segundo semestre. E assim, o banco elevou de 1,6% para 2,0% a projeção de crescimento do PIB, mas manteve a expectativa de 0,2% para 2023.
Perspectivas do mercado para a semana
Entretanto, o Itaú tem a expectativa de nova alta de 0,5% na taxa básica de juros (Selic), na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) — que acontece entre os dias 17 e 18 de agosto. Dessa forma, a Selic deve fechar o ano em 13,75% ao ano.
No entanto, para o ano que vem, a instituição financeira prevê cortes na taxa de juros, a partir de julho, finalizando em 9,75% ao ano, em 2023.
E ainda, o ciclo de aperto monetário, com a escalada da taxa básica de juros, deve começar surtir efeito contra a inflação. O Itaú reduziu a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — que mede a inflação — de 7,5% para 7,2%.
B3 tem indicação de compra porém preço é reduzido
Vale ressaltar que o IPCA subiu 0,67% em junho na comparação com maio, segundo o último relatório do Banco Central, divulgado na sexta-feira (8). No acumulado de 12 meses, a inflação está em 11,89%.
No entanto, quando o assunto é o câmbio a projeção do dólar foi mantida. Para o Itaú, a moeda americana deve ficar em R$ 5,25 em 2022.
“A depreciação cambial observada no último mês [junho] foi reflexo do aumento de incertezas externas e domésticas”, afirma o relatório assinado por Mario Mesquita, economista-chefe do banco.
Cemig acusa Vale de calote superior a R$ 700 milhões
Em 2023, o dólar deve fechar cotado a R$ 5,50, “mas a rapidez do movimento recente aumenta o risco da depreciação projetada ocorrer antes”, ainda no segundo semestre deste ano.