Urnas eletrônicas transportadas em SP após denúncia do PL. Neste domingo 20 de novembro, enquanto muitos brasileiros descansavam e assistiam a abertura da Copa do Mundo 2022. Dois caminhões retiravam urnas eletrônicas sem nenhuma escolta para levá-las do prédio do antigo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, rua Líbero Badaró, na capital paulista.
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O vídeo com a ação circula pelas mídias sociais, um civil que passava pelo local viu a movimentação e achou estranho e documentou. A ação ocorreu um dia depois que o presidente do PL, comunicou mais problemas com as urnas eletrônicas e afirmou que entraria com as medidas cabíveis.
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Através da placa dos caminhões foi levado os dados da transportadora e do dono da transportadora. Os caminhões estão em nome da Transportadora ATA Ltda de propriedade José Carlos Borges dos Santos. Santos é vereador do PT e ex-secretário de assistência Social e gestão governamental em São Paulo.
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Além de todas estas questões, as urnas por lei, não podem ser movidas ou deslacradas em um prazo de 60 dias após o pleito. E ainda quando o transporte for ocorrer o mesmo deve ser feito com escolta e por transportadora que tenha autorização para transporte interestadual, o que não é o caso da referida transportadora.
O PL já foi comunicado do ocorrido, bem como as autoridades estão sendo acionadas para as devidas respostas e providências.
Existe ainda, o rastreio do percurso feito pelo caminhão com as urnas, tendo como destino final um lugar no mínimo fora do esperado.
O Depoimento do suposto dono da transportadora
Após algumas horas da circulação dos vídeos da polêmica tratada acima nas redes sociais, o suposto dono da transportadora fez um vídeo que foi divulgado pelo deputado federal, Gustavo Gayer. Ele confirmou o transporte das urnas para Brasília. Porém, não é de filiação partidária alguma e nem tão pouco tem cargo político. Ele é apenas um empresário com nome homônimo.
A razão dos transportes serem feitos em um domingo à tarde, segundo ele, deve-se ao tamanho dos caminhões e a lei municipal que limita horários para sua circulação, porém a lei municipal oferece horários específicos durante a semana para este tipo de carga. (veja o vídeo do empresário na íntegra).
Sobre a questão de 60 dias decorridos para que as urnas possam ser movidas, ainda não temos nenhum posicionamento. Existe também a questão da escolta para o transporte das urnas, principalmente por elas serem a peça-chave de inúmeros questionamentos em todo o país no atual momento, não devem ser transportadas sem segurança, pois são objeto de disputa.
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