Dólar abaixo de R$ 4,95 devido notícias internacionais. É hora de comprar moeda? O dólar segue em queda e, nesta quinta (13), fechou abaixo dos R$ 5: com baixa de 1,31%, ficou cotada a R$ 4,9417 na quarta-feira, pela primeira vez que a moeda encerra o pregão nesse patamar desde junho de 2022. De acordo com os especialistas, as últimas reduções na moeda norte-americana ocorreram por causa das boas notícias econômicas que atingiram o mercado.
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A queda do dólar é explicada pelos dados da inflação ao consumidor nos Estados Unidos (CPI, em inglês). O índice subiu 0,1% em março, sendo que os analistas consultados pelo The Wall Street Journal projetavam uma alta de 0,2%.
Por volta das 10h58, a cotação do dólar estava em R$ 4,94. Na terça (11), a moeda chegou na mínima de R$ 4,98, mas fechou o dia ao preço de R$ 5 – menor valor de fechamento desde 10 de junho de 2022.
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Agora é a hora de comprar dólar?
Tudo depende de seus objetivos com a moeda. E ainda assim, você nunca deve considerar estas informações como recomendação de compra ou venda, são apenas informações para lhe auxiliar em sua tomada de decisão. Todo tipo de investimento envolve risco.
De acordo com os especialistas para quem deseja comprar dólar, um bom parâmetro é monitorar o Boletim Focus. Sempre que a cotação estiver abaixo da previsão do boletim, significa que a moeda está “barata”. A previsão mais recente é de que a moeda chegue em R$ 5,25 no final do ano.
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Entretanto, estar atento que em um cenário de instabilidade interna e externa como o atual tudo pode mudar muito bruscamente. Outra questão também é entender que dólar não é considerado investimento pela maior parte de analistas e sim reserva de valor e em alguns casos hedge.
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Acompanhe nossas publicações e entenderá mais sobre o tema aos poucos. Lembre-se de uma máxima do mercado: “nada está tão barato que não pode cair mais e nada está tão caro que não possa continuar subindo”.
Enquanto o Focus trabalha com R$ 5,25, o Itaú (ITUB4) e a XP Investimentos veem a moeda na casa dos R$ 5,30 no final de 2023.
“O cenário externo está mais volátil, seguindo os episódios recentes em bancos e a reprecificação dos juros terminais do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) para um nível mais baixo. Como resultado, a maior parte das demais moedas, em especial em emergentes, se valorizou ao longo do mês de março”, argumenta Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú.
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“A nosso ver, a incerteza fiscal e os ruídos políticos sobre o quadro fiscal pesam sobre a taxa de câmbio, evitando a valorização que seria esperada pela balança comercial positiva e pelos preços de commodities favoráveis”, complementam os especialistas da XP Caio Megale, Rodolfo Margato e Tiago Sbardelotto ao analisarem os rumos do dólar.