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Banqueiro é preso acusado de golpe com pirâmide. Rashawn Russell (27), banqueiro no Deutsche Bank, foi preso na segunda-feira (10) sob acusações de operar um esquema de pirâmide com criptomoedas. A informação foi publicada pela Procuradoria dos EUA nesta terça-feira (11).

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Segundo as acusações, Russell teria levantado dinheiro de diversas vítimas enquanto prometia retornos garantidos em alguns casos. No entanto, o banqueiro não estava investindo em criptomoedas com o capital, mas sim gastando com despesas pessoais, incluindo jogos de azar.

Continuando, a Procuradoria dos EUA também alega que Russell chegou a falsificar documentos para fortalecer as suas mentiras.

“Quando outro investidor tentou recuperar seu investimento, Russell nunca enviou o dinheiro e, em vez disso, enviou ao investidor uma confirmação de transferência bancária forjada que pretendia mostrar o retorno do dinheiro do investidor.”

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Caso condenado, o banqueiro pode enfrentar uma pena máxima de 20 anos de prisão.

EUA prendem banqueiro acusado de operar golpe com criptomoedas
Segundo seu perfil no LinkedIn, Rashawn Russell entrou no setor bancário ainda em 2013, quando trabalhou na Moody’s Corporation. Mais tarde, em 2014, passou dois meses no J.P. Morgan antes de iniciar uma carreira de 7 anos no Deutsche Bank, onde ainda aparece como associado.

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Além disso, o banqueiro também era um corretor registrado pela Autoridade Regulatória da Indústria Financeira (FINRA).

Apesar de seu sucesso profissional, Russell foi preso por autoridades americanas nesta segunda-feira (10). As acusações apontam que o banqueiro estava operando um esquema de pirâmide com criptomoedas.

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“Conforme alegado, Russell transformou a demanda por investimentos em criptomoedas em um esquema para fraudar vários investidores a fim de financiar seu estilo de vida”, declarou Breon Peace, procurador americano.

Explicando o golpe, a Procuradoria afirma que boa parte do dinheiro arrecadado foi desviado por Russell para bancar seu estilo de vida, apostas em jogos de azar e, por fim, reembolsar outros investidores. Ou seja, um clássico caso de pirâmide financeira.

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“Como parte do esquema, Russell mentiu para os investidores sobre o status de seus investimentos e forjou vários documentos que enviou aos investidores”, informou a Procuradoria dos EUA. “Conforme alegado, Russell enviou a um investidor uma imagem alterada de um saldo bancário exibido em um site de banco que pretendia mostrar a liquidez substancial de Russell.”

Por fim, o banqueiro pode ter aproveitado de seu status profissional para enganar suas vítimas com maior facilidade. No entanto, é importante notar que golpes semelhantes são muito comuns no mercado financeiro e a autocustódia ainda é o melhor caminho ao investir em criptomoedas.

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