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Ibovespa fecha semana com queda de 1% em choque de realidade. Em consolidação nas últimas três semanas, de ontem para hoje o Ibovespa basicamente devolveu o que havia visto um dia antes, dos 119 mil aos 117 mil, retornando ao nível do meio da semana, uns 200 pontos abaixo do patamar em que havia encerrado a segunda-feira, então aos 117,9 mil.

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O Ibovespa não conseguiu acompanhar, nesta semana, o sinal positivo de Nova York, após leituras benignas sobre a inflação ao consumidor e ao produtor em junho terem contribuído para reanimar a percepção de que o ciclo de elevação de juros nos Estados Unidos esteja perto de nova pausa, após a reunião do fim de julho. Assim, os ganhos em Nova York, na semana, ficaram entre 2,29% (Dow Jones) e 3,32% (Nasdaq), com o índice amplo (S&P 500) também no positivo, em alta de 2,42% no intervalo.

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Hoje, os índices de NY perderam o sinal único na sessão perto do fim da tarde, com os investidores ponderando alertas de banqueiros de Wall Street quanto a sinais econômicos que sugerem a possibilidade de recessão mais à frente. Dessa forma, Dow Jones encerrou o dia em alta de 0,33%, mas S&P 500 e Nasdaq cederam, respectivamente, 0,10% e 0,18%.

Economias desaceleram sem geração de emprego e com tributos, incerteza e inflação

“Ambas as economias EUA e Brasil dão sinais de uma desaceleração gradual da atividade, ao mesmo tempo em que o mercado de trabalho oferece riscos para o processo de convergência da inflação, sobretudo para o componente de serviços”, aponta em nota a BlueLine Asset Management.

Aqui, o Ibovespa oscilou entre 117.525,54 e 119.328,65 nesta sexta-feira, em que fechou em baixa de 1,30%, aos 117.710,54 pontos. Como ontem, o giro financeiro se manteve moderado nesta última sessão da semana, a R$ 21,5 bilhões. No mês, o Ibovespa segue em baixa de 0,32%.

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Com a agenda local mais esvaziada, os investidores reagiram ao recuo de 1% nas vendas do varejo em maio ante abril”, observa em nota Luiz Felipe Bazzo, CEO do transferbank. “No cenário político, os investidores devem ficar atentos ao início das discussões sobre a alíquota do Imposto sobre Valor Agregado (IVA).

Vale e Bradespar (BRAP4) +0,04% no fechamento chegaram a segurar um pouco o Ibovespa mas perderam força em direção ao fim do dia. As ações ligadas ao ciclo doméstico foram muito afetadas hoje pelos dados do IBGE sobre as vendas do varejo em maio, que trouxeram um pouco de mau humor para o mercado. Porém, a realidade econômica não permite que o brasileiro faça compras embora o governo tente forçar esta situação, na atual conjuntura não há possibilidade para melhores resultados a frente.

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Ações em alta

Poucas exceções positivas nesta sexta-feira, em que apenas quatro ações do Ibovespa conseguiram encerrar o dia em terreno positivo. Destaque absoluto para Méliuz (CASH3) (+13,26%), após relatório do BTG Pactual (BPAC11) indicar potencial de 153% de valorização para o papel, considerando o nível de fechamento de ontem. Muito à distância, completaram a lista de altas da sessão: Suzano (SUZB3) (+0,41%), Copel (CPLE6) (+0,12%) e Bradespar (BRAP4)(+0,04%).

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Ações em queda

Com a maioria como Eztec (EZTC3) (-4,59%), e do varejo, como Petz (PETZ3) (-5,58%), atrás de BRF (BRFS3) (-6,71%), Azul (AZUL4) (-6,29%) e Gol (GOLL4) (-5,88%). Destaque negativo também para Hapvida (HAPV3) (-3,95%), Locaweb (LWSA3) (-3,83%) e Vibra (VBBR3)(-3,74%).

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