O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso em Florianópolis nesta quarta-feira (9), em uma ação relacionada à interferência no segundo turno das eleições de 2022. A ordem de prisão foi emitida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Vasques foi diretor da PRF durante o governo de Jair Bolsonaro. A prisão preventiva dele faz parte de operação que apura o uso da máquina pública para interferir no processo eleitoral de 2022.
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A operação da Polícia Federal, batizada de “Constituição Cidadã,” também inclui 10 mandados de busca e apreensão em Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Santa Catarina e Rio Grande do Norte. Não há mandados de prisão adicionais.
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A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), relatora da CPMI, apontou que as operações da PRF podem ser um “ponto de partida” das irregularidades que levaram aos atos de vandalismos em Brasília em 8 janeiro. Vasques refutou qualquer omissão ou falha na atuação da PRF, insistindo que as ações foram para garantir a segurança, durante seu depoimento à CPMI.
A senadora e a pancada governista tenta desviar o foco das responsabilidades de omissão do governo Lula nos atos de 08 de janeiro, tentando desviar o foco para profissionais que estiveram ligados ao governo Bolsonaro.
Os crimes investigados pela PF incluem prevaricação, violência política e impedimento da votação. O inquérito, aberto em novembro de 2022, continua.
Vasques já havia sido ouvido pela CPI dos atos em 08 de janeiro, negando irregularidades na atuação da PRF.
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