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Depoimento de fotógrafo complica vida de Flávio Dino na CPMI, segundo senadores. Na terça-feira (15), o fotojornalista Adriano Machado, da agência Reuters, foi chamado a depor como testemunha na CPMI do 8 de janeiro. O profissional relatou que, ao se dirigir à Esplanada dos Ministérios para documentar a invasão dos edifícios dos Três Poderes, cruzou com agentes da Força Nacional de Segurança Pública no estacionamento do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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Adriano compartilhou com a CPMI: “Por volta de 14h40, um colega jornalista me ligou informando sobre a quebra do bloqueio policial perto do Congresso. Peguei meu carro e entrei livremente na área às 15h15, estacionei no anexo do Ministério da Justiça”. O fotógrafo também mencionou a presença de forças de segurança no local reunidos e parados sem nenhuma ação, mas não se lembra de ter registrado esses agentes em suas fotos.

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Segundo o deputado federal Marcos Rogério, “mais uma narrativa caindo por terra. O fotógrafo da Reuters confirmou hoje que a Força Nacional estava de prontidão durante os atos do dia 08 de Janeiro, mas não agiu para proteger o patrimônio público. Mais um indício de que houve, sim, omissão por parte do governo federal”. (veja vídeos)

O deputado federal, Delegado Ramagem, questionou o fotógrafo se ele liberaria seu sigilo bancário e telefônico à CPMI, Machado ficou tenso e seguiu a orientação de seu advogado dizendo que não o faria pois era apenas testemunha. Após sua resposta Ramagem afirmou que já havia pedido a quebra do sigilo do fotografo. Em suas redes sociais ele afirmou “Oitiva do fotógrafo da Reuters na CPMI. Orquestrou cena de dano a patrimônio público. Violou diversas regras do jornalismo profissional. Nenhuma responsabilidade imputada.
Mais uma discrepância de tratamento nas investigações e na Justiça”.

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Já o deputado federal Maurício Marcon (Podemos-RS) afirmou que se até o próprio fotógrafo afirmou ter monitorado e acompanhado as movimentações, nada justifica a inação de Flávio Dino, Ministro da Segurança Pública do governo Lula.

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