A busca por profissionais de TI e a transformação digital

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A busca por profissionais de TI e a transformação digital. Com a transformação digital no topo da agenda das lideranças corporativas nos últimos anos, consolidou-se uma confiança entre os executivos no lucro que virá dos investimentos nessa área.

Por esta razão, dois terços dos líderes corporativos entrevistados no Relatório de Tecnologia Global (Global Tech Report) da consultoria KPMG, afirmaram que suas empresas “são muito eficientes no uso da tecnologia para desenvolver estratégias de negócios”.

Os desafios da área de tech estão relacionados à necessidade de talentos qualificados. Altos custos de recrutamento impedem crescimento

Apesar da evolução tech, porém, quando perguntados sobre os desafios de adoção das novas tecnologias, a maioria das respostas dos executivos tem a ver com a necessidade de talentos qualificados, altos custos de recrutamento desses profissionais e déficits de competências.

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O relatório da KPMG entrevistou 2,2 mil executivos e descobriu que aqueles que aderiram à transformação digital estão rapidamente se separando entre líderes e retardatários.

Até hoje, somente 7% registraram lucratividade ou melhora de performance acima de 11% por terem conquistado esse novo patamar.

No entanto, quando perguntados sobre as razões da adaptação, preocupações de talento e cultura têm sido as barreiras de sucesso das tecnologias e da inovação digital. Veja as principais descobertas do estudo:

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Estas são três formas com que líderes podem suprir essa falta de talentos e melhorar a cultura do ambiente de trabalho.

Encontre, empregue e retenha as pessoas certas. Enquanto líderes lamentam os desafios de falta de mão de obra e a indústria reclama de desvantagens no recrutamento, as empresas devem analisar, com honestidade, as suas necessidades de talentos e buscar formas de empregar, recrutar e reter os melhores.

Isto porque, importantes companhias de fora do ramo da tecnologia rejeitam os meios tradicionais de atrair funcionários e de cuidar da cultura interna do ambiente de trabalho.

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E ainda, junte a expertise nos negócios com a funcionalidade da tecnologia. Companhias deveriam ir além das discussões não relevantes. Quando as prioridades estratégicas são colocadas à frente, a dinâmica entre CIOs, CFOs e as operações criam tensões competitivas impossíveis de evitar.

CIOs iriam se beneficiar muito por ter seus próprios gestores de negócios e consultores internos ao invés de ter analistas de serviços compartilhados.

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Combinar essas habilidades com conhecimento em tecnologia é essencial para as prioridades corporativas e para crescer na utilização de tecnologias e no sucesso estratégico.

Desta forma, funções tecnológicas bem lideradas liberam CIOs para focarem mais em estratégias, em terem tempo com outros executivos e em oportunidades para auxiliarem colegas a melhorar a companhia.

Promova uma visão de negócios. Apesar de investimentos gigantes no desenvolvimento profissional e de liderança, ter uma visão geral de negócios ainda é uma habilidade para poucos.

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Isto porque, a tecnologia acaba sendo uma ferramenta cara e pouco utilizada nas mãos dos funcionários que não sabem ou não se importam o bastante com a empresa. Uma estratégia tem pouca chance de dar certo quando os funcionários não conseguem explicar a importância do que fazem. Além disso, visões de negócios com altas expectativas geram sentimento de propósito, o que é uma importante chave para a retenção de talentos e para a construção de uma cultura de trabalho.

Além da necessidade de crescimento, o problema com a falta de funcionários se estende à necessidade de fortalecer a cibersegurança da empresa. Aproximadamente 60% dos entrevistados contaram que suas metas em cibersegurança estão atrasadas. Quando questionados sobre os desafios internos desses atrasos, eles indicaram a falta de competências-chave e obstáculos culturais como os principais fatores. 

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Por fim, relaxados controles tecnológicos e aceleradas pressões estratégicas são uma perigosa mistura. Para ter sucesso, empreendimentos digitalmente maduros precisam dos talentos mais bem desenvolvidos em culturas de apoio para desbloquearem o potencial transformador dos investimentos de tecnologia feitos pelas companhias.

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