Ações da Iguatemi tem aprovação para incorporação pela Jereissati. Desta forma, a holding que controla a Iguatemi, irá incorporar 100% da empresa de shoppings, assumindo seu nome e passando a negociar na forma de units na B3. Com isso, a administradora de shoppings sairá do Novo Mercado, mais alto nível de governança corporativa da Bolsa brasileira, indo para o Nível 1.
A informação foi divulgada ao mercado nesta quarta-feira, 13, após a Iguatemi (IGTA3) aprovar, em Assembleia Geral Extraordinária, a proposta de incorporação total das ações da empresa pela sua controladora, a Jereissati (JPSA3).
E assim, como resultado da operação, os acionistas receberão, para cada ação ordinária de emissão da empresa conjunta, 0,15964 ação ordinária e 0,31929 ação preferencial de emissão da Jereissati, na forma de units, formadas por uma ação ordinária (ON) e duas preferenciais (PN).
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Entretanto, a Iguatemi comunicou que os acionistas que não concordarem com a operação terão direito de retirada com relação às ações que possuírem, desde o dia 7 de junho. Quem comprou ações a partir daquele dia não terá direito.
Todavia, a proposta de reorganização societária havia sido divulgada em 7 de junho deste ano, com a justificativa de simplificação da estrutura entre às duas empresas.
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No entanto, os acionistas que desejarem exercer o direito de retirada deverão se manifestar no prazo de 30 dias, contados a partir da próxima sexta-feira (15). No dia 16 de novembro, este período será encerrado, com o depósito marcado para o dia 19 de novembro. Desta forma, o valor a ser pago é de R$ 17,82 por ação ordinária.
Isso seria realizado “consolidando as bases acionárias, sem alteração da sua estrutura de controle, propiciando, assim, um aumento de liquidez de suas ações e uma maior capacidade de investimento e crescimento”.
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Com isto, as ações ordinárias e as units da Jereissati passarão a ser negociadas na B3 sob os novos tickers IGTI3 e IGTI11, respectivamente, a partir do dia 29 de novembro.
