Nióbio metal brasileiro é a aposta para produção de bateria

Nióbio metal brasileiro é a aposta para produção de bateria
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Nióbio metal brasileiro é a aposta para produção de bateria. Nióbio é como jabuticaba: praticamente só tem no Brasil. O país tem 98% das reservas mundiais e a CBMM atende, sozinha, a 80% da demanda mundial. Desta forma, duas grandes indústrias do Brasil se uniram com uma missão, criar super bateria de Nióbio.

A Volkswagen Caminhões e Ônibus – VWCO e a CBMM – Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração fizeram um acordo para desenvolverem e produzirem super baterias para veículos elétricos de grande porte recorrendo ao metal Nióbio.

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Contextualizando, a CBMM, líder mundial na produção e comercialização de produtos de nióbio, e o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) fecharam um acordo de cooperação para desenvolver materiais supercondutores à base de nióbio. O CNPEM abriga o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) onde está o Sirius, o maior acelerador de partículas do Brasil, localizado em Campinas (SP).

Entretanto, o metal é usado principalmente em ligas especiais, misturado a outros metais, como aço, titânio ou cobre. Essas são empregadas em múltiplas funções, quase todas ligadas à alta tecnologia: turbinas de avião, carros, supercondutores, aparelhos de ressonância magnética etc. A bateria de Nióbio é um uso inovador.

O Nióbio, assim, é em simultâneo, estratégico e pouco valorizado. É um metal em busca de mais usos. E a bateria de Nióbio brasileira, se for tão poderosa quanto promete, pode se mostrar uma via para às duas empresas e para o nosso país.

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Contudo, o Nióbio é um metal brilhante, extraído principalmente do mineral columbita, e considerado de baixa dureza.

No entanto, a ideia dos pesquisadores é aproveitar o conhecimento da CBMM na metalurgia do nióbio para avançar no desenvolvimento de materiais supercondutores. Recentemente, o Brasil foi aceito como membro associado da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN), que trabalha no projeto do Futuro Colisor de Hádrons (FCC) e vai depender desta categoria de material para funcionar.

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Em contrapartida, o Brasil até o momento pouco tem explorado este metal. O mesmo passou a ser mais valorizado quando o então presidente Jair Messias Bolsonaro trouxe o tema através de suas ideias de governo.