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Quem abriu o home broker no início de sessão desta quinta-feira (12) pode ter estranhado que uma das ações mais líquidas da Bolsa, a da Petrobras (PETR3;PETR4), demoraram (e muito) para abrir.

Os ativos iniciaram as negociações apenas por volta das 10h30 (horário de Brasília), mas sem grandes variações, registrando leves baixas na abertura, intensificadas depois. Às 10h50, PETR3 caía 1,24% (R$ 40,45), enquanto PETR4 tinha baixa de 0,91% (R$ 36,95).

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Apesar da demora na abertura, o motivo para tanto não deve levar a grandes mudanças na tese da companhia. As ações ficaram inibidas pela iminência de um fato relevante, que foi divulgado até mesmo um pouco antes da abertura da Bolsa.

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A companhia informou que foi proferida uma decisão arbitral final favorável a ela. Esta arbitragem foi iniciada por uma associação e pretendia ser coletiva, ao tentar englobar todos os acionistas da Petrobras que adquiriram ações na B3 entre 22 de janeiro de 2010 e 28 de julho de 2015, enquanto a sentença extinguiu o processo arbitral. Outros dados não foram divulgados pois, segundo a Petrobras, a arbitragem é confidencial.

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Ainda no radar da companhia, e essa sim ajudando a justificar as perdas na sessão, o Goldman Sachs cortou o preço-alvo dos recibos de ação (ADRs) negociados na NYSE de US$ 18,10 para US$ 15,40, ainda que mantendo recomendação de compra.

Para o Goldman, a baixa acumulada de 20% nos preços do petróleo desde junho terá efeitos negativos, sendo que a alta da produção mitiga apenas parcialmente os efeitos dos preços menores em sua geração de caixa. Isso pode reduzir os dividendos ordinários, que seria principal ponto de atratividade para as ações.

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