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Além das questões internacionais e também a economia chinesa que interferem diretamente na cotação das ações da mineradora Vale (VALE3), agora o governo Lula também resolveu interferir.

As movimentações do governo para que Mantega se torne CEO ou conselheiro da Vale, que foi privatizada no governo FHC e que desde então se destaca na geração de empregos e riqueza para o Brasil, têm causado forte reação negativa do mercado.

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Nos 13 pregões deste ano da bolsa paulista, as ações da mineradora fecharam em baixa em 12 deles, acumulando no período queda de mais de 10%, o que equivale a uma perda da 37,2 bilhões de reais em valor de mercado.
O mandato do atual CEO da empresa, Eduardo Bartolomeo, termina no final de maio e, conforme uma fonte do Palácio do Planalto, a definição sobre quem vai comandar a companhia tem de sair em breve.

Desde o ano passado Lula gostaria de colocar Mantega no comando da Vale, disse a fonte à Reuters, mas a repercussão negativa e os desafios relacionados aos próprios trâmites e regras da companhia levaram o governo a considerar emplacar o ex-ministro ao menos como conselheiro da mineradora.

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Em Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial, o ministro de Minas e Energia disse nesta quinta-feira que não se está fazendo uma “imposição” à empresa e que não há qualquer decisão tomada, mas ressaltou o direito do governo de discutir o assunto e defendeu as qualificações de Mantega.

“É claro que não é possível ninguém fazer nenhuma imposição à Vale. Agora, é um direito do governo sentar como acionista da Vale, mesmo minoritário, para discutir qual a melhor estratégia e a estratégia convergente entre o interesse do acionista e o interesse do país”, disse Silveira a jornalistas, segundo o jornal Folha de S.Paulo.

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“Mas aqui eu quero fazer um registro. O ex-ministro Mantega é o ministro mais longevo no cargo de ministro da Fazenda da história da República. É alguém extremamente preparado, professor universitário, que reúne todas as condições”, ressaltou.

Um dos principais formuladores econômicos do PT, Mantega foi o ministro da Fazenda mais longevo do país, tendo ocupado o posto entre março de 2006 e o fim de 2014 nos governos Lula e Dilma. (VEJA VÍDEO)

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O ex-ministro chegou a ser preso em 2016 em uma fase da operação Lava Jato. Na época, o PT chamou a detenção de “arbitrária, desumana e desnecessária”.

Posteriormente, o Supremo Tribunal Federal anulou investigações da Lava Jato que envolviam Mantega por considerar a 13ª Vara de Curitiba incompetente para cuidar do caso.

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