Acumulando cargos Alckmin ainda é réu por recebimento de caixa 2. Sem nunca conseguir ser eleito Presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), agora se contenta em ser o vice eleito na eleição mais incrédula do Brasil.
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, foi, pelo menos, o terceiro nome do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, para o comando do futuro Ministério Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Os demais convidados por Lula recusaram a oferta.
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Em novembro, Lula havia dito que seu vice não seria ministro. Antes disso, em setembro e ainda candidato, o próprio vice-presidente eleito afirmou que não aceitaria um posto na Esplanada dos Ministérios. Na ocasião, seu nome era cogitado para ocupar a pasta da Fazenda.
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O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), trancou na segunda 19, a ação penal eleitoral contra Geraldo Alckmin (PSB) que apura suposto recebimento de caixa 2 da Odebrecht.
A acusação faz parte dos desdobramentos da Operação Lava Jato e, apesar da decisão monocrática do ministro, o vice-presidente eleito permanece como réu na ação.
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As acusações são de que Alckmin teria recebido R$ 7,8 milhões da Odebrecht por meio de caixa 2 na campanha de 2014, quando foi reeleito governador de São Paulo.
O caso estava em investigação no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) que, em 2020, chegou ao sequestro de bens e de valores, de até R$ 11,3 milhões da conta do ex-governador de São Paulo.
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Em sua decisão, Lewandowski considerou que a acusação contra Alckmin se baseia em provas do acordo de leniência firmado com a Odebrecht. Esse acordo foi invalidado para outros réus como o próprio presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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