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Inflação no Brasil com impacto da tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul e decisão da taxa de juros americanas com projeções econômicas para os Estados Unidos devem estar no radar dos investidores na próxima semana.

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A semana inicia com Boletim Focus na segunda-feira, com expectativas de economistas de mercado. O relatório vinha mostrando desancoragem nas expectativas inflacionárias nas últimas divulgações. Na terça, é a vez do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio, indicador oficial de inflação do país, sendo que o mercado deve avaliar o impacto que a tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, produtor importante em alguns alimentos, como o arroz.

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A quarta será de dados do setor de serviços e confiança do consumidor. As vendas no varejo são destaque na quinta, e o índice de atividade econômica do Banco Central (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), fecha o calendário local semana na sexta.

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O Produto Interno Bruto (PIB) japonês abre a semana no domingo, enquanto a taxa de desemprego no Reino Unido será divulgada na terça, assim como o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) chinês.

Na quarta, PIB, balança comercial e produção industrial do Reino Unido entram no radar, além de IPC americano, antes da decisão da taxa de juros americana.

A expectativa é de desaceleração na base mensal no índice cheio do IPC americano, que sairia de 0,3% em abril para 0,2% em maio, enquanto a projeção para o núcleo segue em 0,3%. Ainda que a medida não seja a preferida do Federal Reserve, as atenções do mercado estão direcionadas ao seu comportamento, antes do PCE.

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O Federal Open Market Committee (FOMC) deve manter a taxa no intervalo entre 5,25% e 5,5%, conforme esperam 96,5% dos agentes de mercado nesta sexta-feira, segundo o Monitor da Taxa de Juros do Investing.com.

Apesar de um corte não estar no radar nesta decisão, os investidores vão olhar de perto de projeções econômicas com o dot-plot, gráfico que demonstra, a cada duas reuniões, a visão de cada membro do colegiado sobre as perspectivas paras as fed funds.

As projeções divulgadas em dezembro “deram suporte para a expectativa de 150 pontos-base de corte de juros (para 3,75%-4%), ou 6 reduções de 0,25 ponto percentual, ao longo deste ano pelo mercado, o que impulsionou o apetite ao risco nas bolsas de valores e levou o Ibovespa a bater o recorde de pontuação em dezembro”. Segundo analistas entre os motivos para a saída de capital estrangeiro da bolsa brasileira neste ano seria a frustração dessa expectativa.

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Na quinta, novos empréstimos na China, produção industrial europeia e preços ao produtor nos EUA. O Japão anuncia sua taxa de juros na sexta, assim como indicadores de produção industrial. No mesmo dia, a Zona do Euro conhece a performance de sua balança comercial.

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