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Ajuda de Lula a SP após chuva mais intensa da história é menos de 1% da oferecida por Bolsonaro em 2021

Ajuda de Lula a SP após chuva mais intensa

Ajuda de Lula a SP após chuva mais intensa da história é menos de 1% da oferecida por Bolsonaro em 2021. A tempestade registrada no litoral norte de São Paulo é a mais intensa da história do país, com registro acumulado de 682 milímetros. Até o fim da tarde desta 2ª feira (20.fev.2023), foram contabilizados 40 óbitos, 40 desaparecimentos, 18 feridos, além de 2.496 desabrigados e desalojados. “As chuvas que atingiram municípios do Litoral Norte é uma das maiores tragédias da história de São Paulo. Foi também o maior acumulado de chuva que se tem registro no país, com 682 milímetros e um rastro incalculável de destruição”, informou o governo de São Paulo, em nota.

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Antes da tragédia registrada neste feriado prolongado de Carnaval em São Paulo, o maior acumulado histórico de chuvas em 24 horas foi em 2022. A contabilização foi de 530 mm em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Antes, o índice mais alto foi em 1991, em Florianópolis, em Santa Catarina (400 mm). Dados do Cemaden (Centro Nacional de Previsão de Monitoramento de Desastres) mostram os índices acumulados em São Paulo de 682 mm em Bertioga – que bateu recorde nacional –, 626 mm em São Sebastião, 337 mm em Ilhabela, 335 mm em Ubatuba e 234 mm em Caraguatatuba.

Ajuda de Lula a SP que tem a maior representação no PIB do país é disfarce para vingança

O ministro de Portos e Aeroportos Márcio França (PSB) anunciou a liberação de R$ 2 milhões para que o Governo de São Paulo e as prefeituras das cidades do litoral norte, entre elas Bertioga, possam ajudar as vítimas do temporal que castiga o litoral de SP desde a tarde de sábado (18). A ajuda do governo para o estado brasileiro que contribui com a maior parcela do PIB nacional tem valor referente a 0,28% do que Bolsonaro disponibilizou em 2021, período que o mundo perecia com a Covid-19.

França informou, em publicação feita por rede social, que foi acionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ajudar as vítimas da tragédia. Segundo ele, o dinheiro será liberado pela Santos Port Authority (SPA), a autoridade portuária de Santos.

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“O presidente Lula me ligou, hoje é domingo de carnaval, para falar sobre a emergência de São Sebastião. Ele pediu para que agíssemos depressa, nós pedimos ao secretário nacional de portos Fabrizio Pierdomênico que falasse com o Porto de Santos e a autoridade portuária acaba de liberar R$ 2 milhões”, disse França.

Embora tenha informado estar em São Luís, no Maranhão (MA), em uma agenda para tratar sobre portos e aeroportos, ressaltou que a questão da tragédia no litoral requer urgência: “Vamos agir depressa e rápido, para que as pessoas possam minimizar os danos”.

Em 2021 Bolsonaro liberou R$ 700 milhões para ajudar após chuvas

O então presidente Jair Bolsonaro (PL) liberou em 31/12/2022, R$ 700 milhões para a assistência social à população de áreas afetadas pelas fortes chuvas, como na Bahia e em Minas Gerais. A Medida Provisória 1092 editada por Bolsonaro, que abriu crédito extraordinário no valor de R$ 700 milhões para uso do Ministério da Cidadania foi publicada hoje em edição extra do Diário Oficial da União.

Em plena crise sanitária do COVID-19, Bolsonaro encontrou meios para liberar o valor.

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Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência afirmou que “a medida visava o enfrentamento das consequências das fortes chuvas que acometeram diversas regiões do Brasil, principalmente os estados da Bahia e de Minas Gerais, que deixaram milhares de pessoas desabrigadas ou desalojadas, em decorrência de alagamentos, deslizamentos de terra e danos à infraestrutura local, com interdição de estradas, quedas de pontes e viadutos e interrupção de fornecimento de energia elétrica e água potável”.

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A medida visou o enfrentamento das consequências das fortes chuvas que acometeram diversas regiões do Brasil, principalmente nos estados da Bahia e de Minas Gerais, que deixaram milhares de pessoas desabrigadas ou desalojadas, em decorrência de alagamentos, deslizamentos de terra e danos à infraestrutura local, com interdição de estradas, quedas de pontes e viadutos e interrupção de fornecimento de energia elétrica e água potável.

Na época as ações específicas do Ministério da Cidadania em relação às chuvas incluem o envio de cestas de alimentos para moradores da região, em parceria com o Pátria Voluntária. A pasta também mobiliza a rede do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) para orientar gestores estaduais sobre como obter recursos de cofinanciamento federal para abrigamento de desalojados e desabrigados.

O então governo Federal também antecipou o início do pagamento do Auxílio Gás a 108.368 a famílias integrantes do Auxílio Brasil que vivem em 100 municípios em estado de calamidade na Bahia e em Minas Gerais. O valor do benefício na época era de R$ 52 e corresponde a 50% da média do preço do botijão de 13kg de gás liquefeito de petróleo (GLP).

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