Alcolumbre aprova PEC do Rombo na CCJ em menos de 24 horas após entrega de proposta

alcolumbre pec do rombo
Patrocinado

Alcolumbre aprova PEC do Rombo na CCJ em menos de 24 horas após entrega de proposta. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal aprovou, nesta terça-feira, 6, o relatório da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Gastança ou Rombo. O documento aumenta o teto de gastos em R$ 145 bilhões anuais, mais R$ 23 bilhões extras, durante dois anos. Dentro desse valor, o montante de R$ 70 bilhões é destinado para o Auxílio Brasil, futuro Bolsa Família, que prevê o pagamento de R$ 600 por mês aos beneficiários.

SAIBA AINDA: Presidente da Petrobras fará parte do governo Tarcísio, anunciou a estatal

Durante a discussão da proposta na CCJ, os senadores rejeitaram o requerimento do líder do PL no Senado, o senador Carlos Portinho (RJ), que pedia a realização de uma audiência pública para debater os impactos econômicos da PEC. Foram 16 votos contra dez.

O senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ), afirmou que “era possível assegurar o Auxílio Brasil de R$ 600 sem necessidade desta votação corrida sem que todos pudessem ler e estudar as medidas com calma, visto que para o Auxílio Brasil o necessário é apenas R$70 bilhões. Os demais valores são para coisas que nem identificadas estão, e podem gerar aumento da inflação e com isto perda do poder de compra das famílias”. Os senadores do PL ainda frisaram que não fazia sentido aprovar um valor tão superior ao necessário sendo que o governo de transição não apresentou ao menos um Ministro da Economia para explicar os impactos desta proposta de valor tão superior.

VEJA ESTA: Alcolumbre impõe votação da PEC do Rombo sem leitura da mesma

Senador Portinho ainda afirmou, “esta PEC é para enganar o povo, pois vai gerar inflação e juros altos por ultrapassar o teto de gastos sem necessidade, e assim a pessoa terá R$600 que não tem poder de compra”.

Na quarta-feira 7, a PEC deve ir para a votação no plenário do Senado. O senador Alexandre Silveira (PSD-MG), relator da proposta, foi quem apresentou o documento na CCJ.

SAIBA AINDA: Lula vira piada no Parlamento Português por corrupção

O Orçamento de 2023 já estipula R$ 105 bilhões para o programa de transferência de renda. Pelo parecer apresentado, devem sobrar recursos para 2022, mas a destinação dos valores ficaria na mão do relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI). Portinho argumentou que concordava com o pagamento do Auxílio Brasil, mas que era preciso discutir os recursos extras apresentados no texto. “Estão pedindo muito dinheiro que não precisam e não explicam para onde vai, mas o impacto para o povo brasileiro será muito grande e ruim”, afirmou.

Receba conteúdo exclusivo sobre os temas de seu interesse! Confirme em sua caixa de e-mail sua inscrição para não perder nada