Altos preços de energia e escassez na Europa geram entrave entre governos. A Europa está passando por uma crise de energia, falta de luz, gás e em breve também de água, que ainda pode atingir proporções gigantescas.
Em muitos lugares além da paralisação de empresas, como já noticiamos aqui no Investidores Brasil, agora as estradas também têm sua iluminação desligada no período da noite para economizar energia.
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E assim, líderes europeus que vêm se comprometendo desde o início do ano com respostas em conjunto sobre os efeitos da guerra na Ucrânia, agora enfrentam um conflito sobre como compensar os danos crescentes dos altos preços da energia em suas economias. Enquanto no Brasil, até a bandeira tarifária de controle de energia que existia há anos foi cortada pelo atual governo, tornando a energia mais barata.
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A Itália e vários outros países se colocaram de maneira antagônica à Alemanha nesta sexta-feira (7) em reunião do primeiro Encontro da Comunidade Política Europeia (Summit of the European Political Community), realizada em Praga.
Isto porque, esse tipo de posição reflete desavenças de crises passadas. Visto que os países mais endividados do continente temem que seus vizinhos mais ricos ganhem vantagem injusta ao apoiar seus negócios e consumidores.
Entretanto, em meio a queda de braços está a frustração de governos que dizem que seus pedidos por um limite dos preços do gás na UE foram, até recentemente, deixados de lado.
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Contudo, ocorreu quando países mais ricos, como Alemanha e França, anunciaram grandes planos de gastos internos para proteger empresas e consumidores do aumento dos preços da energia.
Em contrapartida, o aperto da Rússia no fornecimento de gás elevou os preços em toda a União Europeia, causando o fechamento de fábricas e aumentando as expectativas de que o bloco está entrando em recessão.
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Por fim, enquanto o inverno se aproxima da Europa, momento em que a região tem uma ainda maior demanda energética. A Alemanha na última semana, anunciou um pacote de energia avaliado em até 200 bilhões de euros (cerca de US$ 196 bilhões), que inclui limites de preço para gás e eletricidade, em um sinal do poder de fogo fiscal que Berlim consegue reunir para sustentar sua economia.
