Americanas vai recomprar 17,5 milhões de ações

Lojas Americanas tem vendas online impulsionadas pelo Covid-19
Patrocinado

Americanas vai recomprar 17,5 milhões de ações. E assim a Americanas (AMER3) informou que seu Conselho de Administração aprovou um programa de recompra de até 17,5 milhões de ações.

E assim, o objetivo da operação visa “maximizar a geração de valor para os acionistas, por administração eficiente da estrutura de capital”, com as ações podendo ser usadas para planos de remuneração em ações, mantidas em tesouraria, canceladas ou revendidas, de acordo com fato relevante enviado à CVM pela companhia.

Contudo, as ações das Lojas Americanas, até então sob os tickers LAME3 e LAME4, já não são mais negociadas na bolsa brasileira após o pregão de sexta-feira (21).

Semana promete com fim da LAME e reunião do Fed

Isso acontece devido a uma reorganização societária das Americanas, que já é negociada na bolsa também sob o ticker AMER3. Com o andamento da operação, os investidores que detêm os papéis LAME3 e LAME4 terão influência da unificação da base acionária das companhias.

No fechamento do Ibovespa desta sexta-feira (28), os papéis da Americanas (AMER3) caíram 6,15%, a R$ 31,41. Nos últimos 12 meses, as ações acumularam queda de 61,84%.

Entretanto, em alguns casos, vale lembrar que o acionista também pode optar por ser reembolsado em dinheiro pelos papéis, sendo que desde terça (14) os acionistas dissidentes podem solicitar a retirada.

Cofundadora do Nubank perde status de bilionária

Desta forma, quem pode reembolsar as ações em dinheiro na corretora são os acionistas que não votaram a favor da unificação da base acionária nas assembleias.

No entanto, essas pessoas puderam optar por não se tornarem acionistas de AMER3, recebendo o reembolso dos papéis LAME3, desde que tenham as ações a partir de 3 de novembro de 2021. Quem comprou os papéis no pregão do dia 4 de novembro ou mais tarde não possui esse direito de retirada.

Em comunicado, a varejista informou que a recompra será realizada pelos bancos BTG Pactual (BPAC11), Credit Suisse, Itaú, UBS e XP Investimentos.