Após investigação Alibaba tem queda semanal superior a 15%. Isto porque, um hacker anônimo afirmou no início deste mês ter obtido informações pessoais de mais de 1 bilhão de chineses junto à polícia de Xangai. Um painel de gerenciamento do banco de dados ficou aberto na internet por mais de um ano sem proteção de senha, o que facilitou o acesso ao conteúdo, publicou o Wall Street Journal, citando pesquisadores de segurança eletrônica.
Desta forma, as ações do Alibaba tiveram a maior queda em um mês, depois que o Wall Street Journal publicou que a divisão de computação em nuvem da gigante de tecnologia chinesa foi convocada pelas autoridades de Xangai em conexão com um roubo de dados policiais.
Entretanto, o governo de Xangai e porta-vozes do Alibaba e da divisão de computação em nuvem não comentaram o assunto. As autoridades chinesas ainda não confirmaram se a violação ocorreu.
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Contudo, o preço das ações do Alibaba nesta sexta-feira caiu até 5,98%, marcando a maior queda percentual diária desde 13 de junho. As ações terminaram a semana em queda de 15,3%, a maior queda percentual semanal desde a estreia do papel no mercado de Hong Kong em novembro de 2019.
Porém, as ações da empresa listadas nos Estados Unidos fecharam em queda de 3,6% na quinta-feira.
No entanto, a divisão de computação em nuvem do Alibaba, a maior da China em participação de mercado, já esteve sob a mira de reguladores. Em dezembro, o Ministério da Indústria da China suspendeu um acordo de cooperação com o Alibaba Cloud devido a acusações de que não havia relatado e resolvido prontamente uma vulnerabilidade de segurança digital.
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Por fim, com base em varreduras do banco de dados da polícia, os investigadores disseram que os dados estavam hospedados na plataforma de computação em nuvem do Alibaba, que desativou temporariamente o acesso ao banco de dados violado e iniciou uma análise desde que o roubo dos dados foi descoberto, segundo a reportagem.
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Mas o jornal, citando fontes familiarizadas com o assunto, também disse que as autoridades de Xangai convocaram executivos da divisão de computação em nuvem da empresa para darem explicações sobre o roubo de dados