Após prejuízo recorde SoftBank planeja demissões

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Após prejuízo recorde SoftBank planeja demissões. O Vision Fund, principal braço de investimentos do SoftBank, registrou prejuízo de 23,1 bilhões de dólares no trimestre de abril a junho, diante da desvalorização de seus investimentos em um período de liquidação nos mercados globais.

Por esta razão, o SoftBank Group planeja demitir funcionários do Vision Fund, disse o presidente-executivo do grupo, Masayoshi Son, depois de o conglomerado japonês anunciar um prejuízo líquido trimestral recorde causado por queda no valor do portfólio da unidade.

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Desta forma, o resultado encerra seis meses tumultuados para o Vision Fund, que já havia tido prejuízo trimestral recorde de US$ 26,2 bilhões referente aos três primeiros meses de 2022, à medida que o aumento das taxas de juros e instabilidade política atingiram os mercados globalmente.

Son, que já havia diminuído os novos investimentos, prometeu nesta segunda-feira limitar o segundo fundo do Vision Fund apenas ao gerenciamento do portfólio atual, enquanto planeja cortes de mão de obra na unidade e reduções de custos em todo o grupo.

Contudo, os investimentos listados que caíram durante o trimestre incluíram a empresa de robótica de armazém AutoStore e a companhia de inteligência artificial SenseTime.

E ainda, o conglomerado anunciou nesta segunda-feira um programa adicional de recompra de ações no valor de até 400 bilhões de ienes, com duração até agosto do próximo ano. As ações fecharam em alta de 0,7% hoje (8), antes da divulgação dos resultados, em linha com o índice de referência Nikkei 225.

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Desta forma, o executivo afirmou, “precisamos cortar custos sem áreas sagradas”, disse Son.

No entanto, o bilionário disse que o Vision Fund 2, que assumiu participações menores (em comparação ao primeiro fundo do Vision Fund) em um número maior de empresas, investiu a preços superficiais.

O portfólio de 269 empresas do segundo Vision Fund, cuja aquisição custou 48,2 bilhões de dólares, valia apenas 37,2 bilhões de dólares no final de junho.

“Se tivéssemos sido mais seletivos e investido melhor, não teríamos recebido esse golpe pesado”, disse Son.

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