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A 3G Capital, de Jorge Paulo Lemann, zerou a posição de 16% que mantinha na Kraft Heinz, gigantes dos alimentos formada com a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett.

Segundo o site, no entanto, a venda da participação ocorreu de maneira discreta. Desde 2018, a 3G vinha diminuindo participação na Heinz. Em 2019, vendeu 25 milhões de papéis, quando a empresa teve problemas com a SEC (a CVM americana) após erros contáveis.

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“A 3G não está envolvida na gestão da Kraft Heinz, nem faz parte do Conselho há vários anos. Eles continuaram a ser investidores e foram tratados como tratamos qualquer investidor”, disse Kraft Heinz em comunicado à CNBC.

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Lemann é um dos acionistas de referências da Americanas (Amer3), que também apresentou um rombo contábil em 2023. Além da Ambev (ABEV3).

“Aprendemos com o registro recente que a 3G saiu totalmente das ações da Kraft Heinz em 2023.”

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A Berkshire Hathaway de Buffett, o seu maior acionista com uma participação de 26,8%, é um proprietário comprometido a longo prazo.

Kraft Heinz e 3G Capital
Em 2013, a 3G Capital, investiu U$ 28 bilhões na aquisição da Kraft Heinz, empresa consolidada no setor alimentício. Posteriormente, Warren Buffet se juntou como sócio.

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A intenção era formar uma espécie de Ambev (ABEV3) dos alimentos, juntando várias marcas em uma única empresa.

Porém, as coisas não saíram como o planejado, com resultados que ficaram aquém. Em 2019, a bomba de um erro contável estourou.

No ano passado, a 3G Capital e a gigante de alimentos, Kraft Heinz, fecharam acordo de U$ 450 milhões (R$ 2,2 bilhões) para encerrar ação coletiva nos Estados Unidos.

O processo acusava a companhia e sua acionista de referência, a 3G, de informarem ao mercado dados que não correspondiam com a realidade financeira da Kraft Heinz, bem como não evidenciavam os impactos gerados pela implementação da estratégia de redução de custos após processo de fusão.

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Em 2019, a SEC (Securities and Exchange Comission, órgão regulador do mercado de capitais nos EUA) acusou a companhia de ter erros contábeis. A empresa foi obrigada a corrigir e republicar os balanços, que mostraram uma baixa contábil de U$ 15,4 bilhões.

Buffett afirmou que Berkshire e a 3G pagaram a mais pela Kraft Heinz, impulsionados pelo otimismo de que as suas marcas eram mais valiosas do que realmente eram.