As perspectivas e fatos que vão movimentar a última semana de 2022. A última semana de 2022 será pouco agitada de indicadores econômicos e com a agenda em Brasília menos movimentada com a entrada em recesso do Congresso. Vale lembrar que os ministros do STF abriram mão do recesso de fim de ano, e por esta razão podem também usar suas canetas a qualquer momento e movimentar o mercado. Como ocorreu com a retirada do Auxílio Brasil do teto de gastos do país.
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Outro ponto importante a se considerar são as manifestações contra Lula que ocorrem em todo o país a quase dois meses. O país passa por seu pior momento de credibilidade na política e na justiça. E vive também, um quadro de convulsão social, com uma parcela imensa da sociedade não aceitando as imposições da suprema corte do país. Tudo isso pode a qualquer momento culminar e uma reviravolta do quadro que parece configurado.
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No Brasil, destaque para o índice de confiança para o consumidor da Fundação Getulio Vargas (FGV) de dezembro na segunda-feira (26), além do resultado primário do governo central, IGP-M de dezembro, e resultado primário do setor público a serem divulgados nos dias seguintes. Na segunda, também será divulgado o tradicional Relatório Focus do Banco Central, com as projeções do mercado para os indicadores da economia.
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O IGP-M de dezembro será divulgado na quinta-feira (29) e o Itaú espera alta mensal de 0,66%, levando a taxa anualizada a 5,7%, ante 5,9% em novembro. Os preços no atacado agrícola devem continuar com alguma deflação, enquanto os preços no atacado industrial podem acelerar devido aos preços mais altos do minério de ferro, avalia o banco.
A prévia que saiu na sexta-feira,23, animou o mercado e fez o dólar ter seu menor valor desde que Lula foi declarado Presidente eleito.
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Atenção ainda para os dados de novembro sobre a geração de empregos formais do Caged, na quarta-feira (28). “Nosso indicador sugere que o setor privado formal continuou a desacelerar em novembro”, aponta o Itaú.
Já as estatísticas monetárias e de crédito de novembro serão divulgadas pelo Banco Central do Brasil. Na quarta, sairá o resultado primário do governo central de novembro, para o qual o Itaú espera déficit de R$ 18,8 bilhões. O resultado primário do setor público consolidado será divulgado na quinta e a estimativa é de um déficit de R$ 22,5 bilhões.
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Cabe destacar ainda que a Bolsa brasileira não vai operar na próxima sexta-feira (30), sendo o dia 29 o último dia de operação da B3 no ano.
Já no exterior, Wall Street terá feriado de Natal na próxima segunda-feira (26). Nos Estados Unidos, será divulgado o dado de atividade de manufatura de dezembro na terça e o índice de manufatura do Federal Reserve de Richmond na quarta de dezembro. Também na quarta, será publicado o dado de vendas de casas pendentes de novembro; na quinta, é a vez do dado de pedidos de seguro-desemprego.
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O mercado deve ficar atento também à divulgação dos PMIs (índices de gerentes de compras) de dezembro na China, indicador antecedente importante que funciona como um termômetro da atividade econômica. Os PMIs composto, de manufatura e ex-manufatura serão divulgados na sexta-feira à noite.
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Dados de atividade no Japão, como taxa de desemprego e vendas no varejo na segunda, além de produção industrial de novembro na terça também serão observados pelo mercado.
Em Paris na França, o final de semana de Natal é marcado por protestos e depredações promovidos pelos extremista de esquerda curdos. A justificativa dos protestos violento seria a morte de três mulheres curdas. Entretanto, a ideologia dos extremistas foi originalmente uma fusão do socialismo revolucionário e do nacionalismo curdo o que chamam de confederalismo democrático.