Baixa Inflação Americana Preocupa Banco Central dos EUA

A Baixa Inflação Americana Preocupa Banco Central dos EUA. O Federal Reserve esta bastante preocupado em entender como funcionam as questões sobre como os formuladores de políticas devem perseguir seus mandatos de emprego máximo e preços estáveis.

De acordo com Jeffrey Fuhrer, diretor de pesquisa do Fed de Boston. “Parece certo que a inflação está menos ligada ao que acontece na economia real do que costumava ser, e isso é muito importante”, disse Fuhrer a Bloomberg.

Dados recentes apenas aumentam o quebra-cabeça de pressões de preços ausentes, com uma medida-chave da inflação. Em 2012 o definiu 2% como sua meta explícita para a inflação, seu indicador de preços. Desde então a inflação sempre esteve dentro da meta.

O desemprego foi alto em alguns desses anos. Mas desde março de 2017, quando o desemprego caiu abaixo de 4,5%, o núcleo da inflação atingiu a média de 1,7%. Além disso, o quebra-cabeça é anterior à recessão. Voltando a 1993, esse indicador tem uma média de 1,8%.

Enquanto alguns países lutam para baixar a inflação. Para os Estados Unidas a inflação baixa pode ser um problema. Somada as taxas mornas de crescimento econômico, a inflação abaixo da meta está mantendo as taxas de juros historicamente baixas. Isso torna mais difícil para o Fed lutar contra recessões porque há menos espaço para reduzir as taxas antes de chegar ao zero.

A inflação baixa também pode corroer o ativo mais importante do banco central: a credibilidade. É amplamente aceito que a fé pública no compromisso do Fed de atingir 2% pode ajudar a atingir essa meta. Faltando persistentemente para um lado, arrisca-se a minar essa confiança.

Os Possíveis Fatores 

Teorias acreditam que o mercado de trabalho não é tão apertado quanto a maioria dos economistas acredita. Defendem, por exemplo, que o nível em que o desemprego provoca inflação mais alta seja menor do que o estimado. As autoridades do Fed colocaram esse limiar em cerca de 4,4%, mas se fosse, digamos, 3,9%, o mistério da inflação poderia desaparecer.

Alguns economistas imaginam que a abertura do comércio a nações como a China acrescentou pelo menos 1 bilhão de trabalhadores à oferta global de mão-de-obra.

De acordo com economistas americanos ha uma variedade de mudanças estruturais de longo prazo que podem pressionar a inflação para baixo. Uma delas é o envelhecimento da população. Os idosos poupam mais e gastam menos. As aposentadorias dos baby boomers diminuem a remuneração média. Ocorre também o colapso do trabalho organizado. Além da crescente concentração entre os empregadores e a exposição ao comércio internacional.

Outro fator suspeito é a tecnologia que reduz os custos das empresas e permiti que aumentem os lucros. Seja quando os preços sobem modestamente, ou mesmo quando caem. Há apenas um buraco importante nesse argumento. Se for verdade, a produtividade do trabalho deve ter aumentado significativamente quando, de fato, tem sido lenta por anos.

Tudo aponta que a inflação nos EUA parou de responder fortemente ao desemprego no início dos anos 90. Isso está de acordo com a ampla aceitação de que o Fed foi comprometido como uma instituição para manter a inflação sob controle. De fato, tem sido bem comportado em meio ao recente desemprego baixo e não caiu tanto quanto o esperado quando a taxa de desemprego atingiu 10% em 2009. Parece que a inflação não está sendo tão pressionada quando é mantida no lugar.

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