O Banco Central do Brasil foi eleito, pela revista Central Banking, como o melhor banco central do mundo. O prêmio foi divulgado pelo editorial, que reúne instituições financeiras de todos os países, foi divulgado recentemente.
O fato ocorre no mesmo dia em que Lula novamente, lança ataques ao presidente do Banco Central. Lula afirmou ” este cidadão vai ter que mostrar o que fez de bom para o Brasil, no fim de seu mandato, e vai mostrar o que?’. O prêmio com certeza já é resposta a Lula e qualquer outro do PT que sempre fazem críticas ao trabalho de Campos Neto.
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No texto de divulgação do prêmio, a revista destacou a autonomia do BC brasileiro e a manutenção da inflação do país dentro da meta.
“O banco central latino-americano cumpriu o seu mandato de forma exemplar, apesar das pressões externas”, declarou a revista.
Fator que rendeu prêmio para o Banco Central é controverso para Lula e Campos Neto
Um dos principais fatores para que o Banco Central do Brasil fosse escolhido como o melhor BC do mundo, segundo a revista, é o fato da instituição financeira ter autonomia para decidir os rumos econômicos do País.
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No entanto, a boa relação entre o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, tem se acirrado por conta de uma proposta de emenda à Constituição que prevê a autonomia financeira do Banco Central.
Quanto ao prêmio concedido pela Revista Central Banking, Campos Neto afirmou, por meio de nota encaminhada pelo BC, que a premiação é um reconhecimento da excelência do corpo técnico da instituição, cujo trabalho tem contribuído para a estabilidade do poder de compra da nossa moeda e para a solidez e a eficiência do sistema financeiro brasileiro.
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Em seu agradecimento pelo prêmio, o presidente do BC brasileiro ressaltou o trabalho que o Banco Central vem realizando no combate à inflação.
“Após os grandes choques que afetaram a economia global nos últimos anos, o BC atuou de forma proativa. Essa estratégia vem gerando resultados positivos, reduzindo a inflação com menores custos em termos de atividade econômica”, disse.
Campos Neto destacou, ainda, que o Banco Central tem implementado uma ampla agenda de inovação financeira, responsável pela inclusão financeira de milhões de brasileiros.
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“Iniciativas como o Pix, o Open Finance, a internacionalização da moeda e o desenvolvimento do Drex, nossa CBDC, promovem a eficiência e a modernização do sistema financeiro. Também adotamos uma agenda de sustentabilidade, alinhada às demandas da sociedade”, complementou.
Campos Neto tem empenhado esforços para fazer a medida caminhar no Senado Federal, enquanto Lula e o Partido dos Trabalhadores não demonstram nenhum apreço pela ideia.
As negociações sobre o tema, iniciadas em janeiro deste ano, chegaram a ser interrompidas após reação contrária do Executivo. Uma reunião entre Campos Neto e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ocorrida no último dia 1º de março, trouxe o assunto à tona e gerou constrangimentos.
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Em entrevista à Folha de S. Paulo, Haddad negou ter conversado com Campos Neto sobre a PEC, enquanto o presidente do BC admitiu ter tratado do tema. Fontes ligadas ao ministro dizem que Haddad queria conversar primeiro com o Lula para afinar o discurso.