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Banco Central Corta Selic para 13% Como Isso Afeta a Economia

Banco Central Corta Selic para 13% Como Isso Afeta a Economia
Selic tem terceira baixa consecutiva

Banco Central Corta Selic

O Comitê de Politica Monetária decidiu por realizar novo corte da taxa Selic. Desta vez o corte foi de 0,75%, este foi o terceiro de uma série de cortes.  A Selic já caiu 1,25% e deve continuar caindo ao longo do ano.

Segundo o relatório de projeções de mercado anunciado na Segunda pelo Banco Central, a  taxa de juros do país deve encerrar 2017 a 10,25%.

A projeção da inflação fornecida pelo COPOM também foi revista para baixo, saiu de 4,4% para 4% em 2017 e de 3,4% para 3,6% para 2018. Por conta disto Banco do Brasil e Bradesco já anunciaram que irão reduzir suas taxas de juros ao consumidor.

Embora houvesse um certo receio com relação a um corte mais agressivo da Selic. Causado pela política fiscal fraca e a posse de Donald Trump. Alguns acreditavam no corte de 0,75% que ocorreu, com o objetivo de uma resposta mais rápida da atividade econômica.

Banco Central Corta Selic para 13% Como Isso Afeta a Economia

O COPOM, Comitê de Política Econômica do Banco Central, se reúne a cada 45 dias para decidir se a taxa básica da economia brasileira sobe, desce, ou se mantem instável.  Esta taxa é usada para operações interbancárias de um dia. Operações que possuem lastro em títulos públicos federais. Títulos estes que são listados e negociados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia, ou Selic.

Com este tipo de operação o risco da negociação é efetivamente o do governo, pois os títulos servem de lastro para uma operação de curtíssimo prazo. Por esta razão esta taxa passa a servir de referência para todas as outras taxas da economia.

A Selic não é fixa e varia quase todos os dias. No entanto, vari pouco visto que tende a se aproximar da meta da Selic determinada pelo COPOM nas reuniões.

O reflexo no bolso dos brasileiros

Os reflexos dependem do perfil de cada pessoa. O mais imediato ocorre sobre aqueles que tem algum tipo de investimento atrelado a DI. Grande parte da carteira dos fundos DI é alocada em papeis pós fixados, que seguem o rendimento da selic. Com uma selic mais baixa o rendimento do investimento também diminui.

A redução da Selic também pode propiciar taxas de juros mais baixas para quem tomou dinheiro emprestado. Com este recurso os bancos poderiam cobrar menos pelos empréstimos. No entanto, este reflexo demora a aparecer para o consumidor. Outras variáveis estão envolvidas nas taxas de empréstimo. A inadimplência, a margem de lucro dos bancos, a carga de impostos sobre operações financeira. Por estas razões as alterações da selic são sentidas mais ao longo e médio prazo.

 

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