Banco Central limita Pix para o horário noturno

Banco Central limita Pix para o horário noturno. O Banco Central divulgou nesta sexta-feira novas regras de segurança para o Pix, que são também aplicáveis a outros meios de pagamento, incluindo o estabelecimento de um limite de 1 mil reais para operações entre pessoas físicas das 20h às 6h
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Banco Central limita Pix para o horário noturno. O Banco Central divulgou nesta sexta-feira novas regras de segurança para o Pix, que são também aplicáveis a outros meios de pagamento, incluindo o estabelecimento de um limite de 1 mil reais para operações entre pessoas físicas das 20h às 6h.

Entre as medidas anunciadas, também está sendo fixado um prazo mínimo de 24 horas e máximo de 48 horas para as instituições efetivarem pedido feito pelos clientes de aumento dos limites de transação.

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Segundo o ​diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do BC, João Manoel Mello, esse teto foi adotado porque 90% das transações via Pix feitas nesse período têm montantes iguais ou menores que 500 reais.

Embora tenha reconhecido que os participantes do mercado deverão arcar com aumento de custos para adotá-las, ele afirmou que o BC não espera que haja reflexos em tarifas.

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A investida vem após uma série de notícias a respeito do crescimento de crimes, incluindo sequestros relâmpagos, após o advento do Pix, que permite transferências imediatas feitas nos sete dias da semana e a qualquer horário.

Entre as novidades, estará a possibilidade de os clientes estabelecerem limites transacionais diferentes no Pix para o dia e para a noite.

De acordo com o BC, os participantes do Pix poderão reter uma transação por 30 minutos durante o dia ou 1 hora durante a noite para análise de risco, com o devido alerta ao cliente.

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Em outra frente, o BC informou que as instituições deverão compartilhar “tempestivamente” as informações sobre transações suspeitas com autoridades de segurança pública.

Atualmente, o BC identifica meia transação suspeita a cada 100 mil que são realizadas com Pix, afirmou Mello, pontuando que essa incidência tem caído ao longo do tempo.

“Em conjunto, essas medidas, bem como a possibilidade de os clientes colocarem os limites de suas transações em zero, aumentam a proteção dos usuários e contribuem para reduzir o incentivo ao cometimento de crimes contra a pessoa utilizando meios de pagamento, visto que os baixos valores a serem eventualmente obtidos em tais ações tendem a não compensar os riscos”, disse o BC, em nota.