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Banco digital Neon volta a demitir oito meses após primeiro corte

Novo unicórnio brasileiro Neon recebe valor superior a R$ 1,5 bilhões

As demissões em massa que assustaram os trabalhadores de startups brasileiras pareciam ter dado uma trégua no segundo semestre de 2023. Mas a crise ainda parece longe do fim.

Nesta terça-feira (10) o banco digital Neon voltou a reduzir o quadro de funcionários. Mais uma vez, a área de tecnologia foi uma das principais afetadas pelo corte, de acordo com relatos de pessoas desligadas.

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Em nota a fintech afirmou que as novas demissões partem de uma decisão estratégica e “alinhadas ao crescimento de eficiência operacional”. A companhia, porém, não informou o número de funcionários afetados.

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Confira a nota na íntegra:

“A Neon fez ajustes necessários no seu quadro de colaboradores. Neste momento, iremos oferecer a extensão do plano de saúde, apoio psicológico e assessoria para recolocação profissional até o final do ano, além dos itens do kit home office.

A decisão foi tomada por uma questão estratégica, pensando em entregar nossas prioridades de negócios ajustadas e alinhadas ao ciclo de crescimento com eficiência operacional. O movimento foi difícil, mas fundamental para Neon preservar a sustentabilidade do negócio.

Fundada em 2016, a fintech Neon se tornou um “unicórnio” – como são conhecidas as startup avaliadas em mais de US$ 1 bilhão – em fevereiro de 2022, com um aporte em série D de US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão na cotação da época), realizado pelo banco espanhol BBVA.

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Neon: a segunda vez no ano

As demissões desta terça-feira (10) acontecem cerca de oito meses depois da primeira redução de custos da companhia. Em fevereiro, o banco desligou aproximadamente 210 funcionários, o que representava 9% da força total de trabalho. 

Na época, a Neon afirmou que os cortes de pessoal foram “um ajuste necessário para fazer frente aos desafios macroeconômicos” e que as demissões ocorreram com base nos “ciclos de avaliação de performance”.

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