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Brasil quer que FMI refinancie dívida da Argentina. O objetivo é evitar que o país comandado pelo esquerdista Alberto Fernández fique inadimplente com o fundo e receba sanções previstas contratualmente.

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“Não é viável e nem desejável que as demandas que não considerem devidamente a mudança de circunstâncias mergulhem a Argentina em uma crise desnecessária”, afirmam Lula e os outros presidentes — a maioria de centro-esquerda — em carta divulgada na quinta-feira 22 pelo Itamaraty.

Os líderes de Brasil, México, Colômbia, Chile, Bolívia e Paraguai pediram ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que apoie a Argentina em seu pedido ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para alterar as condições de refinanciamento do empréstimo vigente de US$ 45 bilhões.

O governo argentino vem exigindo do FMI uma mudança nas metas acordadas em março de 2022 para refinanciar a dívida contraída em 2018, por US$ 45 bilhões. Fernández alega que a pior seca em um século afetou as exportações de grãos e privou o país de US$ 20 bilhões.

Com menores receitas de exportação, afirma a Argentina, o nível das reservas internacionais diminuiu e afetou a margem de manobra do Banco Central para intervir no mercado de câmbio.

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A desvalorização do peso argentino no ano passado impactou os preços e superaqueceu a inflação, que nos últimos três meses ultrapassou 7% ao mês.

A inflação anual argentina está em 114% e a taxa de juros, em 97%.

Os líderes latino-americanos consideram “possível encontrar uma solução consensual” que permita à Argentina superar a complexa situação econômica.

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