BRF apresenta prejuízo superior a R$ 130 milhões

Patrocinado

BRF apresenta prejuízo superior a R$ 130 milhões. A BRF (BRFS3) registrou prejuízo líquido de R$ 136,8 milhões no terceiro trimestre de 2022, informou a dona das marcas Sadia e Perdigão nesta quarta-feira (9). O resultado foi 50,6% melhor do que o registrado em igual período de 2021, quando o prejuízo foi de R$ 277 milhões.

FIQUE POR DENTRO: O que agita o mercado no dia além de balanços

Porém, o desempenho foi na contramão do consenso Refinitiv com analistas, que tinha a expectativa de um lucro de R$ 64,83 milhões. A empresa destacou, porém, que o resultado do último trimestre foi melhor do que os dois últimos, quando a BRF reportou prejuízos de R$ 468 milhões no 2T22 e de R$ 1,58 bilhão no primeiro trimestre do ano.

LEIA TAMBÉM: Banco do Brasil Lucra R$8,36 bilhões alta superior a 60%

O novo CEO da BRF, Miguel Gularte, que assumiu o cargo no fim de agosto, disse que, apesar da última linha do balanço ser negativa, a sequência de resultados começa a desenhar um horizonte melhor para a companhia. “O desafio para 2023 é manter esta mesma performance de modo que ela possa impactar de forma positiva todos os indicadores, inclusive o lucro líquido”, disse Gularte, durante coletiva de imprensa.

VEJA TAMBÉM: Prejuízo da Eletrobrás é de R$ 88 milhões

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) da BRF foi de R$ 1,32 bilhão no 3T22, uma queda de 6,3%, mas bem próximo do consenso do mercado, de R$ 1,34 bilhão. A margem Ebitda foi de 9,4%, com queda de 2 pontos percentuais.

SAIBA TAMBÉM: Relatório das forças armadas aponta vulnerabilidade eleitoral e descumprimentos do TSE

Já a receita líquida somou R$ 14,1 bilhões, alta de 13,4% em comparação com o mesmo período do ano passado. Neste indicador, o resultado superou a expectativa dos analistas, que era de R$ 13,8 bilhões de receita.
Gularte reconheceu que os desempenhos negativos da BRF no decorrer de 2022 reforçam a necessidade de melhora na operação. Na visão dele, é necessário um ajuste em todos os pontos da cadeia de atuação da BRF.

“Nós temos que tornar a empresa mais ágil e capitalizar vantagens, desde o controle da mortalidade de animais até a logística e a execução comercial. Temos Sadia e Perdigão, que são marcas ícones, e um plano claro que devemos priorizar”, defendeu o CEO.

LEIA AINDA: As manifestações são do povo que viu “o processo eleitoral ser estuprado”, diz Tiago Pavinatto