Cargos de comando do Senado ficaram nas mãos de aliados de Pacheco. O resultado reforça o domínio da cúpula atual e a articulação do senador Davi Alcolumbre (União-AP), padrinho do presidente do Senado e principal cabo eleitoral da eleição.
O grupo do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ficou com todos os cargos de direção da Casa, em eleição realizada nesta quinta-feira, 2.
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O resultado reforça o domínio da cúpula atual e a articulação do senador Davi Alcolumbre(União-AP), padrinho do presidente do Senado e principal cabo eleitoral da eleição.
Alcolumbre é criticado por adversários e colegas do próprio partido por concentrar poderes e até criar um “governo paralelo” em seu gabinete, dizendo quem fica com cargos, quem assume as comissões e quem leva as verbas do governo federal.
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Já foram definidas as seis vagas disponíveis na mesa. Somente a segunda vice-presidência foi alvo de disputa, entre Rodrigo Cunha (União-AL) e Wilder Morais (PL-GO). Cunha ficou com o cargo após Wilder retirar a candidatura por não ter apoio suficiente.
Veja quem ficou em cada cargo:
Primeiro vice: Veneziano Vital do Rêgo
Segundo vice: Rodrigo Cunha (União -AL)
1º secretário: Rogério Carvalho (PT-SE)
2º secretário: Weverton (PDT-MA)
3º secretário: Chico Rodrigues (PSB-RR)
4º secretário: Styvenson Valentim (Podemos-RN)
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Comissões
A definição por vagas nas comissões devem ser concluída apenas na semana que vem, mas nos bastidores já correm negociações sobre as principais comissões da Casa.
Há uma acordo para Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) com o União Brasil e a cadeira deve permanecer com Davi Alcolumbre. A Comissão de Assuntos Econômicos permanece com o PSD, mas vai passar de Otto Alencar (BA) para Vanderlan Cardoso (PSD-GO). Já a Comissão de Relações Exteriores, que era presidida por Nelsinho Trad (MS), sai das mãos do PSD e vai para o MDB, após um acordo entre o bloco entre o bloco PT, União, PSD e MDB.
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A situação, que gerou desconforto dentro do partido de Gilberto Kassab, foi determinante para Trad e outros dois senadores pessedistas anunciarem apoio à candidatura de Rogério Marinho (PL-RN), foi vencido por Pacheco.
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