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Caso da Vaca Louca é atípico e ações da Minerva decolam. O Ministério da Agricultura informou nesta quinta-feira, 2, que o caso isolado de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), o mal da vaca louca, registrado no Pará em fevereiro foi confirmado como atípico. O laudo foi fornecido pelo laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), que fica em Alberta, no Canadá. Isso significa que a doença detectada em um animal de nove anos no município de Marabá surgiu de forma espontânea no organismo do animal, sem risco de disseminação no rebanho nem ao ser humano.

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O caso foi identificado em 22 de fevereiro, quando o ministério notificou a OMSA sobre a confirmação da doença. Na ocasião, as exportações de carne bovina brasileira para a China foram imediatamente suspensas pelo Ministério da Agricultura de forma voluntária, como prevê o protocolo estabelecido entre os países.

“Por se tratar de caso atípico, ou seja, ocorrido por causas naturais em um único animal de 9 anos de idade e com todas as providências sanitárias adotadas prontamente, o Ministério da Agricultura e Pecuária está adotando imediatamente as providências, de acordo com os protocolos sanitários, para que as exportações da carne bovina brasileira sejam restabelecidas o mais breve possível”, diz o comunicado do ministério.

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Decisão favorece a Minerva

As ações da Minerva (BEEF3) puxam as altas do Ibovespa nesta sexta-feira, com um avanço que chegou a superar o 8%, depois que um exame comprovou a origem do mal da vaca louca em um boi abatido no Brasil no mês passado.

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Na ocasião, a detecção da doença levou a China — nosso principal comprador — a suspender as exportações de carne bovina brasileira, derrubando os papéis de empresas ligadas ao setor.

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Agora, no entanto, a tendência é que a decisão de Pequim seja revertida depois que um laudo mostrou que trata-se de um caso “atípico”, quando não há risco de contágio de outros animais nem de seres humanos. Em dado horário da tarde os papéis apresentavam alta de mais de 7%.