Cemig apresenta lucro inferior em mais de 90%. O lucro líquido da Cemig (CMIG4) caiu 97,44% no segundo trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2021, para R$ 49,876 milhões.
Isto porque, foi impactado pela provisão de R$ 1,405 bilhão feita para atender às determinações da Lei 14.385/2022, que disciplina a devolução de créditos tributários referentes à cobrança de PIS e Cofins na base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). No acumulado do ano até junho o lucro da Cemig alcançou R$ 1,505 bilhão, recuo de 36,45% em base anual de comparação.
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Entretanto, o relatório apontou que nos seis primeiros meses do ano, o Ebitda ajustado da Cemig ficou em R$ 3,734 bilhões, aumento de 25,63%. Já o Ebitda consolidado, calculado de acordo com a instrução CVM 527 caiu 86,34% para R$ 353,6 milhões no trimestre. Considerando os seis primeiros meses de 2022, o indicador caiu 48,81% para R$ 2,270 bilhões.
Já a margem Ebitda do segundo trimestre ficou em 22,03%, alta de 4,08%, enquanto no acumulado do ano até junho ela aumentou 2,7%, a 23,25%.
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Sendo que, a receita líquida da companhia no segundo trimestre cresceu 11,7% para R$ 8,213 bilhões, e no acumulado do semestre a empresa registrou receita de R$ 16,060alta de 11,0%. Entre abril e junho, o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) ajustado pela exclusão de itens não recorrentes, cresceu 37,02% em base anual de comparação, para R$ 1,809 bilhão.
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Por fim, a empresa informou que aguarda a regulamentação da Lei pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e avalia junto aos assessores legais eventuais ações futuras relacionadas à questão. Esta não é a única empresa de energia que tem apresentado queda no lucro devido a lei para devolução de valores cobrados indevidamente.