Censura nas mídias sociais amplia o uso do Telegram

Censura nas mídias sociais amplia o uso do Telegram
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Censura nas mídias sociais amplia o uso do Telegram. Há vários meses usuários tem reclamado da censura que as mídias sociais mais conhecidas tem praticado. Entretanto, o episódio recente ocorrido como o ex presidente americano Donald Trump, foi o estopim para que as pessoas buscassem alternativas para não terem sua comunicação bloqueada de uma hora para outra.

Nesta busca para se livrar da censura dos aplicativo de comunicação. O Telegram tem sido o escolhido da maioria. Entretanto, o aplicativo é um dos principais beneficiados pela polêmica envolvendo a política de privacidade do WhatsApp.

O Telegram superou a marca de 500 milhões de usuários ativos mensais. A informação foi compartilhada pelo fundador do aplicativo de mensagens, o russo Pavel Durov, em seu canal na plataforma.

O Telegram

No entanto, o fundador do aplicativo também é programador. Em seu canal na plataforma ele comemorou. “Na primeira semana de janeiro o Telegram superou os 500 milhões de usuários ativos mensais. Contudo, após isto ele continuou crescendo. Apenas nas últimas 72 horas foram 25 milhões de novos usuários que entraram no Telegram. Estes novos usuários vieram de todos os lugares do mundo – 38% da Ásia, 27% da Europa, 21% da América Latina e 8% da MENA [Oriente Médio e Norte da África]”, publicou o programador russo.

Contudo, Durov afirmou “que as pessoas não querem mais trocar sua privacidade por serviços gratuitos. Não querem mais ficar reféns de monopólios tecnológicos que parecem pensar que podem se safar de qualquer situação desde que seus aplicativos tenham uma grande quantidade de usuários”. Para ele, o aplicativo se tornou um “refúgio” para quem deseja uma plataforma dedicada à privacidade e à segurança.

Veja também: Yoki fecha fábrica e reestrutura operação.

Grande parte das mídias sociais tem se tornado um monopólio com poder para controlar e fiscalizar a comunicação no mundo. Facebook, whatsapp, instagram, twitter tem mostrado suas “garras”. As reclamações sobre os desmandos das mídias é crescente. Bloqueiam usuários, determinam conteúdos, restringem acesso e eliminam seguidores e inscritos.

As mídias cometem estas manobras e as justificam que é para proteger a informação e o usuário. No entanto, nesta semana o deputado Kim Kataguiri tem veiculado em suas mídias e também do MBL, movimento Brasil liberal, notícia falsa. Este caso é apenas um dos muitos que estão circulando livremente pelas mídias. Na fake news o deputado afirma que a Yoki esta deixando o Brasil. A notícia é falsa, a empresa esta apenas reestruturando suas operações e continua operando em Minas Gerais.

Entretanto, o fundador do Telegram chamou a atenção para os interesse dos outros apps. Em uma mensagem de boas vindas aos usuários o russo informa. “Vocês – nossos usuários – são e sempre serão nossa única prioridade. Diferentemente de outros apps, o Telegram não presta contas a acionistas ou anunciantes. Não negociamos com marqueteiros, mineradores de dados ou agências governamentais. Desde o dia do lançamento, em agosto de 2013, não revelamos um único byte dos dados privados de nossos usuários a terceiros. Operamos dessa forma porque não vemos o Telegram como uma organização ou um app. Para nós, o Telegram é uma ideia; é a ideia de que todos neste planeta têm o direito de ser livre.”

Ao contrário das palavras do russo, o facebook e outras mídias estão envolvidos em inúmeros escândalos de venda, vazamento e uso indevido de dados dos usuários.

Desta forma, após ter sido bloqueado pelas mídias sociais do monopólio, Donaldo Trump já informou que desenvolverá sua própria rede social nos próximos meses.