Certificado de Operações Estruturadas Pode Melhorar Rentabilidade de Investimentos
Quando o assunto é investimento o desejo de todo investidor é encontrar uma aplicação que permitisse obter altos retornos com baixo risco. Apesar de soar como algo utópico, os Certificados de Operações Estruturadas (COE) podem oferecer algo próximo a isto.
O Coe é uma possibilidade de investir em qualquer ativo, sem correr o risco do investimento perder valor. Pode-se investir na bolsa americana, comprar commodities, moeda estrangeira ou até em ações da bolsa brasileira. Ele pode ter exposição a variação cambial, pode ser seguro, pode ser alavancado, as opções são muitas.
O investimento pode ser entendido como um pacote que comporta diferentes aplicações, de renda fixa e variável, para alcançar um objetivo, como a proteção contra a alta do dólar ou da inflação, por exemplo.
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Este tipo de investimento permite alcançar retornos mais agressivos, característicos da renda variável, mas com a segurança de que o valor investido não será perdido, traço mais comum à renda fixa. Em contrapartida a blindagem contra perdas, o COE não garante que o investidor terá ganhos, como ocorreria em um investimento em um Certificado de Depósito Bancário (CDB) ou título público, por exemplo. Não é indicado para investidores iniciantes e os riscos são altíssimos conforme abaixo.
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Os riscos do COE são altos
Riscos dos Investimentos em COE e Exemplos de Problemas Recentes
Os Certificados de Operações Estruturadas (COEs) são instrumentos financeiros que oferecem a possibilidade de retornos acima da média, mas também envolvem riscos significativos. É fundamental entender esses riscos antes de investir, pois eles podem impactar diretamente seus resultados financeiros.
Principais Riscos dos COEs:
- Risco de Mercado:
- Volatilidade dos ativos subjacentes: O desempenho do COE está diretamente ligado à performance de ativos como índices de ações, moedas estrangeiras ou commodities. Se esses ativos apresentarem uma alta volatilidade, o valor do COE pode oscilar significativamente, gerando perdas para o investidor.
- Eventos inesperados: Crises econômicas, guerras, desastres naturais e outros eventos imprevistos podem afetar negativamente o mercado financeiro e, consequentemente, o valor do COE.
- Risco de Crédito:
- Inadimplência da instituição emissora: Caso a instituição que emitiu o COE venha a falir ou não honrar seus compromissos, o investidor pode perder todo o valor aplicado. É crucial analisar a solidez financeira da instituição antes de investir. isso pode acarretar perda total de patrimônio .
- Risco de Liquidez:
- Dificuldade de resgate: COEs são instrumentos financeiros mais complexos e, por isso, podem ter menor liquidez no mercado. Isso significa que pode ser difícil vender o COE antes do vencimento, especialmente em momentos de alta volatilidade.
- Risco de Modelo:
- Erros na modelagem: A estrutura de um COE é baseada em modelos matemáticos complexos. Erros nesses modelos podem levar a resultados diferentes dos esperados e gerar perdas para o investidor.
- Risco de Reinvestimento:
- Taxas de juros: Em COEs com pagamentos periódicos, o investidor pode precisar reinvestir os valores recebidos em novas aplicações. Se as taxas de juros estiverem baixas, a rentabilidade total do investimento pode ser menor do que o esperado.
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Exemplos Recentes de Problemas com COEs:
É importante ressaltar que, devido à natureza complexa dos COEs, nem sempre é fácil identificar casos específicos de problemas com clientes de forma amplamente divulgada. No entanto, alguns exemplos de situações que podem ocorrer incluem:
- Perda total ou parcial do investimento: Em cenários de forte queda dos mercados, investidores em COEs com capital em risco podem perder todo ou parte do valor aplicado.
- Dificuldade em resgatar o investimento: Em momentos de crise, a liquidez dos COEs pode ser reduzida, dificultando a venda antecipada do produto.
- Divergência entre o retorno prometido e o resultado real: Em alguns casos, o retorno obtido pelo investidor pode ser inferior ao apresentado nas projeções iniciais, devido a fatores como a volatilidade do mercado ou erros na modelagem do produto.
Tributação
Ao unir diferentes investimentos em um produto só, o COE também conta com a vantagem de ter uma tributação única, feita pela tabela regressiva do Imposto de Renda, na qual o imposto diminui conforme aumenta o prazo de investimento.
Outro destaque do investimento é que não é cobrada nenhuma taxa. Assim como nos CDBs, o banco ganha com as operações ao captar os recursos dos clientes e oferecer uma remuneração menor do que aquela cobrada nos seus empréstimos. Em outras palavras, o banco ganha com o “spread”, que é a diferença entre os juros recebidos nos empréstimos e os juros pagos nos investimentos. A maior parte dos investidores considera este um dos piores do mercado. Mas oferece altos ganhos a assessores e corretoras em alguns casos.
Disclaimer: As informações aqui apresentadas têm caráter meramente informativo e não constituem recomendação de investimento.