Funcionários do Tesouro Nacional e da CGU (Controladoria Geral da União) fizeram uma manifestação em frente ao Ministério da Fazenda nesta quinta- feira 12. A categoria vem realizando uma série de greves com duração de 24h, com demanda por reajuste salarial e mudança nos critérios para entrada na área técnica.
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O protesto foi realizado enquanto representantes do Unacon Sindical (Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle) se reuniam com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
A ideia era conseguir apoio do órgão para depois buscar diálogo com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. O ato em frente à Fazenda contou com a adesão dos funcionários que vestiam uma camisa preta padronizada. Levantavam bandeiras e portavam faixas. Um carrinho de pipoca e picolé foi contratado para ser distribuído a quem passasse.
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O Unacon Sindical afirma que a mobilização está “em nível máximo” desde 31 de julho de 2024, quando o grupo rejeitou proposta do Ministério da Gestão e Inovação. Um reajuste no intervalo de 11% a 23% em duas parcelas está entre as medidas colocadas na mesa pelo governo.
Segundo o sindicato, o que pesou para não haver acordo foi uma resistência da Gestão em negociar uma mudança nos requisitos para a entrada de técnicos federais de finanças e controle.
Atualmente, é preciso ter nível médio. A categoria avalia que as atribuições são de alta complexidade. Por isso, pede que a exigência para novos integrantes seja ter nível superior. Dentre os impactos causados pela greve, estão:
Na CGU:atrasos em processos; atraso em andamento de 7 acordos de leniência; prejuízo à análise de alertas de fraudes e irregularidades em licitações e contratos públicos.
No Tesouro Nacional: atraso na entrega de informações sobre o projeto do Orçamento de 2025; prejuízo ao monitoramento das regras fiscais e a apuração do resultado primário do governo central; atraso nos ajustes das programações financeiras dos órgãos, inclusive as relacionadas a emendas; atraso em emissões e resgates de títulos; cancelamentos de reuniões com entes da Federação e o Banco Central, além de atraso ao repassar informações para autoridade monetária.