Commodities e decisão do BC Europeu pesam no Ibovespa

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Commodities e decisão do BC Europeu pesam no Ibovespa. O Ibovespa (IBOV) segue na contramão dos mercados globais e abre em queda nesta quinta-feira (21), após a decisão do BCE de elevar a taxa de juros em 0,5% para controlar a inflação no bloco.

Na abertura o principal índice da Bolsa Brasileira caía 1,02%, aos 97,2 mil pontos. Há pouco, Departamento do Trabalho dos Estados Unidos informou que o número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego somaram 251 mil na semana passada, acima do esperado por analistas.

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Contudo, no campo da política monetária, o BC do Japão (BoJ) manteve a postura ultra-frouxa, conforme esperado, afirmando que um crescimento robusto é pré-requisito para uma inflação estável. Dessa forma, a narrativa sobre inflação elevada e a necessidade de uma resposta mais contundente por parte dos bancos centrais encontra obstáculos nos riscos de recessão.

Entretanto, o destaque fica para derrocada nos preços do petróleo nesta manhã, com queda ao redor de 5%. O desempenho da commodity deve impactar as ações da Petrobras, que divulga seu resultado operacional após o fechamento. Ontem, o relatório de produção da Vale foi considerado fraco e pesou nos papéis da mineradora.

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Por aqui, o movimento de aversão ao risco no exterior é mais sentido no câmbio e nos juros, com o dólar sendo negociado no maior valor desde janeiro frente ao real e acumulando alta de mais de 4% apenas em julho. Já as taxas dos DIs seguem em patamares elevados, devido a tensão eleitoral.

E assim, a questão fiscal continua sendo o principal risco local, com os dois principais candidatos à disputa presidencial falando em manter o novo valor do Auxílio Brasil, o que não agrada aos interesses do mercado.

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Por fim, a reabertura do Nord Stream 1 traz certo alívio para a Europa, ainda que com apenas 30% da capacidade de fornecimento de gás. Moscou alertou que os fluxos serão restringidos novamente, a menos que uma parte das sanções sejam resolvidas. Em contrapartida, a União Europeia (UE) busca reduzir o uso de gás russo em 15% até março do ano que vem.

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