Rumo recebe aporte Australiano para terminal de Santos

Rumo é multada em R$247 milhões por elevação portuária atrapalhar santos
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Rumo recebe aporte Australiano para terminal de Santos. Um fundo australiano, o Macquarie Infrastructure Partners V (MIP V) viabilizou uma aquisição recente da Rumo (RAIL3) por meio de um aumento de capital de R$ 500 milhões.

Isto porque, a CLI tem 100% de suas ações detidas pela IG4 Capital. Já o MIP V é gerido pela Macquarie Asset Management, divisão de gestão de fundos de investimento do banco australiano Macquarie, investidor institucional global em infraestrutura, com atuação em setores de logística portuária e agricultura.

A transação trata-se da compra do controle de dois terminais da Rumo no Porto de Santos pela CLI (Corredor Logística e Infraestrutura), por R$ 1,4 bilhão.

E ainda, a Rumo anunciou a alienação do controle de dois dos maiores terminais de grãos e açúcar do complexo portuário santista. A operação envolve a venda de 80% dos ativos à CLI, que passará a operar, em parceria com a Rumo, a Elevações Portuárias (EPSA), empresa responsável pelos terminais 16 e 19 do Porto de Santos.

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Entretanto, o contrato assinado irá viabilizar um investimento no terminal em torno de R$ 600 milhões para os próximos anos, como parte das obrigações previstas na concessão, o que possibilitará um crescimento de mais de 20% em relação ao volume atual de grãos movimentado nos terminais. A parceria não inclui os demais terminais em que a Rumo permanece como sócia no Porto de Santos: TXXXIX, TERMAG e TGG.

Contudo, o fechamento da operação da Rumo ainda está condicionado à aprovação da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), entre outras condições precedentes usuais neste tipo de transação.

Por fim, para o co-fundador e CEO da IG4 Capital, Paulo Mattos, a sociedade com o Macquarie e a parceria com a Rumo fortalece a CLI que, com essa aquisição, passa a ser o maior operador independente de infraestrutura e logística portuária para o agronegócio no Brasil.

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“Estamos muito confiantes em poder ampliar a atuação da CLI como uma plataforma de infraestrutura no setor e participar de uma gestão tão robusta e estratégica em parceria com a Rumo, no maior complexo portuário do País.”

E ainda, para o vice-presidente comercial da Rumo, Pedro Palma, as obras de conclusão da Ferrovia Norte-Sul, batizada de Malha Central, a construção da primeira ferrovia estadual de Mato Grosso – cuja licença de instalação (LI) dos primeiros quilômetros foi recentemente emitida – e os investimentos em melhorias que vêm sendo realizados em Santos fazem parte da estratégia de expansão de uma logística ferroviária competitiva para o agronegócio.

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