O Índice de Confiança do Comércio (Icom) recuou 3,0 pontos na passagem de setembro para outubro, a segunda queda consecutiva, para 89,2 pontos, informou nesta segunda-feira, 30, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador caiu 0,8 ponto.
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A Sondagem do Comércio de outubro coletou informações de 712 empresas entre os dias 1º e 25 do mês.
src=”https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js?client=ca-pub-5747372193505571″ crossorigin=”anonymous”>“A queda da confiança do comércio pelo segundo mês consecutivo acende um sinal de alerta. O setor ainda não parece ter sentido os efeitos do início do ciclo de redução de juros e desaceleração da inflação nos últimos meses.
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Os comerciantes ainda estão insatisfeitos em relação ao momento atual, enfraquecimento da demanda e aumento dos estoques em alguns segmentos.
Há bastante cautela em relação aos próximos meses, fato que parece relacionado com a piora da confiança dos consumidores. O cenário tende a ser ainda desafiador no quarto trimestre do ano”, avaliou Geórgia Veloso, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
src=”https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js?client=ca-pub-5747372193505571″ crossorigin=”anonymous”>Em outubro, houve piora na confiança em cinco dos seis principais segmentos do comércio. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) caiu 2,0 pontos, para 92,2 pontos. O Índice de Expectativas (IE-COM) diminuiu 3,8 pontos, para 86,7 pontos.
Três fatores foram mais mencionados pelas empresas como entraves à melhoria dos negócios em outubro: competição, demanda insuficiente e custo financeiro.
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“A competição setorial destaca-se como a principal reclamação em 3 dos 6 principais segmentos. Apesar da recente melhora de indicadores econômicos ligados ao consumo, como a redução da inflação e o aumento do rendimento real dos trabalhadores, ainda há um porcentual significativo de empresas queixando-se do nível atual de demanda.
Por fim, embora a parcela do custo financeiro permaneça em patamares elevados, tem mostrado uma redução de intensidade nos últimos meses, seguindo a trajetória do ciclo de queda das taxas de juros iniciada em agosto”, apontou a FGV.
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