Patrocinado

Em depoimento à Polícia em São Paulo, o contador João Muniz Leite admitiu que, durante cinco anos, teve entre seus clientes um dos principais traficantes de drogas do Primeiro Comando da Capital (PCC): Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta ou Magrelo.

LEIA: Judiciário e Executivo estão alinhados contra Bolsonaro, afirma monitor da democracia

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqu

SAIBA: Escola de samba suspeita de envolvimento com PCC captou R$ 2,1 milhões com Lei Rouanet

Ele o conhecia apenas pelo nome de Eduardo Camargo de Oliveira, identidade falsa que, de acordo com a polícia, o criminoso usava para comprar empresas e lavar parte do dinheiro do narcotráfico. As informações são do Estadão.

MAIS: Cacau Show compra ativos do Playcenter

João Muniz Leite já prestou serviços de contabilidade ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao filho dele, Lulinha. Ele era considerado homem de confiança do advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula.

O contador chegou a ser ouvido, pelo então juiz Sergio Moro, como testemunha durante a Operação Lava Jato no processo do caso do tríplex em Guarujá.

Já o criminoso Cara Preta foi assassinado em dezembro de 2021, na capital paulista, ao lado de seu motorista, Antonio Corona Neto, conhecido como Sem Sangue.

As revelações de Muniz Leite estão em um depoimento sigiloso à polícia. Ele também contou que ganhou 250 vezes em loterias.

MAIS: Apenas após ser questionado Barroso afirma que Holocausto foi desumanidade