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O partido Novo criticou a indicação do atual ministro da Justiça, Flávio Dino, para o Supremo Tribunal Federal (STF) feita nesta segunda-feira, 27, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Paralelamente, a sigla lançou hoje um abaixo-assinado contra o nome de Dino para o cargo. Até a publicação desta matéria 536 mil pessoas já tinham assinado. O link para o abaixo assinado esta aqui.

No próprio site do abaixo-assinado o Novo relaciona alguns dos abusos de Flávio Dino:

  • Omitiu dados que eram essenciais para comprovar o acordo de leniência da Odebrecht, levando ao anulamento de todas as provas da Operação Lava-Jato.
  • Permitiu que representantes do Comando Vermelho fizessem lobby em seu ministério.
  • Faltou mais de uma vez em audiências nas Comissões do Congresso. Por se tratar de uma convocação, Dino era obrigado a comparecer.
  • Enviou 4 das 185 câmeras Palácio da Justiça que registraram os eventos do 8 de janeiro, claramente tentando ocultar provas essenciais.
  • Intimidou os diretores das redes sociais para que não veiculassem à população informações relevantes sobre a PEC da Censura.

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Flávio Dino, além de ser omisso diante da crise que estamos vivendo na segurança pública e nas instituições de justiça, é um ministro autoritário, que vive de bravatas e de lacrações, que constantemente desrespeita o Congresso Nacional, que não responde e não atende as convocações para esclarecimentos e que defende abertamente a censura contra seus opositores. Se não bastasse tudo isso, ainda abriu as portas do Ministério da Justiça para ONGs ligadas ao crime organizado fazerem lobby livremente”, disse o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro.

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De acordo com Ribeiro, o partido Novo atuará politicamente para evitar a concretização da indicação de Dino. “Seria mais um golpe contra a credibilidade da nossa democracia e das nossas instituições”, completou.

A indicação de Dino depende de aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e do plenário da Casa. A bancada do Novo é composta apenas pelo senador Eduardo Girão (CE).

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), confirmou um “esforço concentrado” até o final deste ano para pautar a indicação de Dino para o STF e de Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República (PGR). A expectativa é de que os nomes sejam sabatinados pela CCJ e levados ao plenário entre os dias 12 e 15 de dezembro.

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