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Cresce nos bastidores de Brasília a notícia de que as indicações do presidente Lula ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Procuradoria-Geral da República devem sair ainda nesta segunda-feira (27), antes do embarque do petista para a Arábia Saudita, previsto para 14h. Os jornais aliados ao governo já estão noticiando o fato como certo.

Os nomes com mais força são os de Flávio Dino, ministro da Justiça e que deve ser indicado ao STF, e Paulo Gonet, para a PGR, seguindo o pedido de Gilmar Mendes.

O martelo teria sido batido na última quinta-feira (23), em um jantar no Palácio da Alvorada. O encontro contou com a presenta dos ministros do STF Cristiano Zanin, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes.

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Moraes inclusive após o jantar foi até a residência oficial de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, se encontrar com ele e com Davi Alcolumbre , presidente da CCJ, Comissão de Constituição e Justiça, como noticiamos anteriormente.

Apesar do favoritismo de Dino, alguns aliados defendiam que Lula nomeasse o advogado-geral da União, Jorge Messias, por ser mais próximo do PT.

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Pessoas próximas do presidente chegaram a dizer que Dino estava enfraquecido pela postura do Ministério da Justiça em razão das crises de segurança pública enfrentadas por alguns estados, como Bahia e Rio de Janeiro. Dino em quase um ano a frente do Ministério da Justiça não implantou nenhuma política efetiva para o combate da criminalidade do país.

Conduto, é apontado por usar a Polícia Federal para perseguir desafetos e adversários políticos.

O titular da Justiça também protagonizou diversos embates com parlamentares dentro do Congresso Nacional e nas redes sociais.

O último episódio que rendeu críticas e um pedido de impeachment ao ministro foi a revelação de que uma condenada em duas instâncias pela justiça chamada de Dama do Tráfico e esposa do líder do Comando Vermelho no Amazonas participou de reuniões com integrantes de sua pasta.

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Dino tem diversos pedidos de impeachment por suas ações nada condizentes com seu cargo, porém até o momento o Congresso os mantém engavetados, como o de outros ministros inclusive da Suprema Corte.

Lula e outros aliados, no entanto, fizeram uma defesa enfática de Dino. O presidente afirmou que ele tem sofrido ataques “absurdos” e “artificialmente plantados”.

Apesar dos desgastes, aliados do presidente no Senado acreditam que o ministro não deve ter problemas para obter os votos necessários para aprovação, tanto na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) como no plenário.

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