Conforme o esperado pelo mercado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu reduzir a taxa básica de juros em 0,5 p.p. nesta quarta-feira (1º). Dessa forma, a partir de agora a Selic passa a ser de 12,25%.
MAIS: Brasil está no terceiro lugar dos países mais endividados do mundo
Este é o terceiro corte em 2023. Após um ano de juros muito altos, no patamar de 13,75%, o Banco Central decidiu em agosto iniciar o processo de redução gradual da Selic. A expectativa do setor financeiro é que, até o fim do ano, ela seja reduzida para 11,75%. Para o final de 2024, a perspectiva é de que a taxa básica de juros seja de 9,25%.
LEIA: “Governo brasileiro não quer aderir a OCDE para se relacionar com sul global uma visão de 1980”
Entre para o Telegram do Investidores Brasil!
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo. Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui.
VEJA: Carro diplomático do governo brasileiro trafica cocaína na Turquia
Vale lembrar que a Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. Teoricamente, quando os juros estão altos, menos pessoas tomam crédito e a economia fica mais desaquecida, evitando aumento de preços por crescimento na demanda. Por outro lado, quando os juros estão menores, as pessoas se sentem mais à vontade para tomar crédito no mercado e adquirir bens, movimentando setores de serviços e indústria.
SAIBA: Demitido por corrupção ganha gerência na Petrobras
Mercado comemora com cautela
Para alguns economista a notícia é positiva, mas o copom precisa estar atento ao cenário internacional. Sem contar, tem uma perspectiva maior de inflação no Brasil e a insegurança fiscal.
“A eclosão do conflito no Oriente Médio, somada à guerra na Ucrânia, pode tornar a economia internacional ainda mais instável. Além disso, o Banco Central dos EUA sugere a continuidade de uma política monetária mais restritiva.
MAIS: Discurso de Haddad reforça pressão de alta para juros futuros
.