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No último dia 4, o deputado Amom Mandel (Cidadania-AM) , denunciou ter sido alvo de tentativa de intimidação, em abordagem policial, depois de denunciar à PF o suposto envolvimento de membros da alta cúpula da Secretaria Segurança Pública do Amazonas (SSP/AM), bem como da Administração Penitenciária, e da Polícia Militar com organizações criminosas e o tráfico de drogas.

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O parlamentar chegou a afirmar que ficou em “regime de reclusão, obedecendo as orientações de segurança recomendadas pelas autoridades, até ocorrerem as próximas etapas da investigação, que está em sigilo”.

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), enviou ontem (16), um ofício à Superintendência Regional da Polícia Federal no Amazonas, pedindo que policiais federais escoltem o deputado Amom Mandel (Cidadania-AM) em compromissos do parlamentar em seu estado. No documento, Lira justifica a necessidade da medida, citando que o deputado tem sido “constante alvo de crimes de ameaça e constrangimentos ilegais.

“À vista da gravidade dos ilícitos e da necessidade de assegurar o livre exercício do mandato parlamentar, solicito a Vossa Senhoria a adoção de todas as medidas necessárias a garantir a segurança do congressista”, disse Lira, no ofício enviado ao delegado do setor de inteligência da PF no Amazonas, Celso Antônio Vieira Paiva Junior.

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As ameaças contra Amon Mandel

A SSP do Amazonas tratou como “narrativas” as afirmações de Amom Mandel sobre a suposta intimidação na abordagem policial: “Não corresponde à realidade dos fatos”, disse a pasta do governador Wilson Lima (União), considerando “rotineira” a abordagem policial. E o titular da SSP, Vinícius Almeida, deu entrevista acusando o deputado de desrespeitar e humilhar policiais, com abuso de autoridade.

“O deputado estava em um veículo importado, dirigido pela sua companheira, e que trafegava com as luzes apagadas, vidros com insulfilme 100%, trocando de faixa de forma desordenada, o que chamou a atenção da guarnição policial que patrulhava a área”, diz a secretaria, em nota.

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O deputado chegou a dar voz de prisões aos policiais que o abordaram. E, a SSP disse que os envolvidos na abordagem foram ouvidos por delegada de plantão, que não encontrou elementos para prisão em flagrante dos policiais, que serão alvo de inquérito para apurar o caso, acompanhado pela Corregedoria-Geral do Sistema de Segurança Pública do Amazonas.

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