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Deputado denuncia ligação do narcotráfico da Venezuela com o Brasil. O deputado federal, Paulo Bilinski (PL-SP) durante a sessão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara denunciou a ligação entre a produção de drogas da Venezuela e a exportação das mesmas do Brasil para o mundo. O deputado falou sobre o que ele acredita ser o motivo da presença de Nicolás Maduro, o ditador e presidente da Venezuela, no Brasil a convide do presidente brasileiro Lula.

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O deputado afirmou que o Brasil não produz cocaína, no entanto, “são vários produtores de cocaína na América Latina como a Colômbia, Peru, Venezuela e Bolívia. Eles produzem a cocaína, que é exportada pelo Brasil para a Europa e o mundo“, explicou.

Segundo ele que é delegado, essa cocaína produzida nesses países entra no Brasil e sai daqui para a Europa. “Agora eu pergunto para os senhores, qual é o maior cartel de cocaína da Venezuela? O cartel dos sóis. Este cartel é composto pelo governo venezuelano, juntamente com militares.

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“Esse cartel produz mais ou menos 25% da cocaína do mundo. Estamos falando aqui de cobrar uma dívida da Venezuela com o Brasil é de R$ 12 bilhões. Sendo que eles produzem 400 bilhões de dólares em cocaína, esse é o tamanho do rombo econômico”

Em seguida o deputado questiona que relação internacional que o Brasil pode manter com um governo que faz parte do maior cartel de cocaína do mundo?

Esse governo que coloca a cocaína deles no nosso país para mandar para a Europa. Esse governo que junto com a droga traz arma, traz criminalidade em parceria com uma das organizações criminosas muito conhecidas, o PCC, gerando morte de policiais. Qual é a relação de receber Maduro no Brasil? finalizou o deputado.

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Entenda o cartel na América Latina

O termo Cartel dos Sóis (español Cartel de los Soles) é usado para descrever grupos obscuros dentro das forças armadas da Venezuela que traficam cocaína. Compõe-se principalmente por altos oficiais militares que estão estreitamente vinculados ao crime organizado internacional, participando em atividades criminosas como narcotráfico, mineração ilegal e contrabando de combustível.

Além de intervir ativamente no comércio ilícito de drogas, controlam a atividade mineira de vários Estados, com participação direta na extração e contrabando de ouro, coltan, pedras preciosas e outros minerais

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Segundo o jornalista Héctor Landaeta, o fenômeno começou quando o narcotráfico colombiano introduziu cocaína na Venezuela utilizando unidades militares corruptas localizadas na zona fronteiriça com este país. Depois das ditas acusações, servidores públicos do governo de Nicolás Maduro, entre eles os vinculados ao grupo, negam a existência de dito cartel organizado.

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Outro grupo do narcotráfico da Venezuela

Se o grupo criminoso conhecido como Trem de Aragua fosse um trem de verdade, sua estação central estaria na Venezuela e a linha passaria por Colômbia, Brasil, Peru, Equador, Bolívia, Chile e possivelmente Estados Unidos.

A jornalista e investigadora venezuelana Ronna Rísquez usa essa alegoria para ilustrar o alcance das atividades criminosas do grupo em seu livro O Trem de Aragua: O Grupo que Revolucionou o Crime Organizado na América Latina.

Como parte de sua investigação, Rísquez se fez passar por parente de um detento para entrar em Tocorón, prisão onde surgiu o grupo criminoso. O presídio fica em Aragua, Província localizada no centro-norte da Venezuela, a cerca de 60 quilômetros de Caracas.

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Nessa arriscada missão, Rísquez foi recebida por homens “famintos”, “vestidos com camisas brancas de mangas compridas, gravatas vermelhas e jeans azuis ou brancos”, uma espécie de comissão de boas-vindas mais parecida com personagens de teatro do que imagem de caos e pobreza geralmente associada às prisões venezuelanas.

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