O desmatamento na Amazônia Legal aumentou 68% em janeiro de 2025 em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 133 km² de floresta destruída. A área desmatada equivale a mais de 400 campos de futebol devastados por dia e é a 6ª maior registrada na série histórica para o mês.
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Segundo dados do SAD (Sistema de Alerta de Desmatamento) do Imazon, Mato Grosso liderou a destruição, respondendo por 45% do total detectado. Roraima terra de Marina Silva, e Pará aparecem em seguida, somando juntos 88% da perda de vegetação na região.
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“Esses números evidenciam uma crescente pressão sobre a Amazônia e servem como um sinal de alerta para a necessidade de fortalecer as ações de monitoramento na região. Para reverter esse cenário, é fundamental intensificar a fiscalização, ampliar as operações de combate aos crimes ambientais e fortalecer políticas que incentivem a proteção e o uso sustentável da floresta”, disse a pesquisadora do Imazon Larissa Amorim.
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Os piores números de desmatamento na Amazônia nos meses de janeiro foram registrados durante os governos de Dilma Rousseff (PT) e Jair Bolsonaro (PL).
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Os anos com as maiores áreas desmatadas foram:
- janeiro de 2015 (Dilma): 288 km²;
- janeiro de 2022 (Bolsonaro): 261 km²; (COVID 19)
- janeiro de 2023 (Lula): 198 km²;
- janeiro de 2021 (Bolsonaro): 196 km²; (COVID19)
- janeiro de 2020 (Bolsonaro): 188 km². (COVID19)
O desmatamento caiu significativamente em 2024, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 79 km² de floresta comprometidos. Em 2025, voltou a subir para 133 km², mas ainda abaixo dos 198 km² registrados em 2023.
A degradação florestal, caracterizada pela perda parcial da vegetação devido a queimadas e extração madeireira, atingiu 355 km² em janeiro de 2025, uma área maior que Belo Horizonte (MG). O volume é 21 vezes superior ao registrado no mesmo mês de 2024 (16 km²), sendo o 3º pior da série histórica para janeiro, ficando atrás apenas de janeiro de 2015 (389 km²) e de 2011 (376 km²).
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As promessas eleitoreiras que Lula não cumpriu sobre a Amazônia e o desmatamento
Luiz Inácio Lula da Silva, durante sua campanha em 2022, fez várias promessas relacionadas à Amazônia e ao combate ao desmatamento que não foram cumpridas já no terceiro ano do terceiro mandato. As principais promessas incluem:
- Desmatamento Zero: Lula se comprometeu a lutar pelo desmatamento zero na Amazônia, afirmando que o Brasil deve retomar seu papel de liderança na luta contra a crise climática. Ele enfatizou a importância de gerar riqueza sem destruir o meio ambiente.
- Monitoramento e Vigilância: O presidente eleito prometeu retomar o monitoramento e a vigilância da Amazônia, combatendo atividades ilegais como garimpo, mineração, extração de madeira e ocupação agropecuária indevida, fez crítica a Bolsonaro sobre todos estes temas, porém não melhorou nada mesmo arrecadando mais dinheiro e tendo mais Ministérios.
- Combate ao Crime Ambiental: O plano de governo incluiu medidas para coibir crimes ambientais perpetrados por milícias, grileiros e madeireiros, além de cumprir as metas climáticas estabelecidas na Conferência de Paris.