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Diária de Lula custa R$63 mil e suíte tem R$ 520m² em Riad, já foi prisão

O endinheirado que quiser desfrutar da suíte real do Ritz-Carlton, luxuosíssimo hotel em que o presidente Lula se hospedou em Riad, capital da Arábia Saudita, terá que desembolsar R$63 mil pela diária. Com corredores e banheiro em mármore fino, o hotel se define como “oásis” e um dos “mais majestosos hotéis”. Os espaços são apontados como “luxuosos”. O local dispõe de seis restaurantes, com menu internacional, “SPA de classe mundial” e oliveiras com mais de 600 anos.

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O hotel, que tem 492 quartos, já ganhou o apelido de “gaiola de ouro”. Serviu para encarcerar endinheirados sauditas enrolados em corrupção.

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O gigantesco salão de jantar acomoda duas mil pessoas. Com a comitiva de Lula levando 400 convidados, o perigo é faltar cadeira.

A suíte conta com cozinha privada. A sala de reunião tem uma enorme mesa para 14 pessoas, acomoda quase um terço do ministério de Lula.

A suíte real conta com cama king-size e colchão de penas, o espaço total é de 520m², tão grande que tem até quarto de hóspedes.

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Hotel que hospeda Lula, “gaiola de ouro” já foi prisão

A unidade de luxo tinha fechado portas no final do 2017, quando 200 pessoas – incluindo 17 príncipes, quatro ministros e dezenas de ministros, atuais e antigos, e homens de negócio – foram detidos, no dia 3 de novembro, por ordem de um comité anti-corrupção.

Desde essa data, dezenas de personalidades políticas sauditas ficaram detidas nos quartos de luxo do hotel, enquanto aguardavam serem chamadas a tribunal.

Todavia, o hotel com 492 quartos começou em 218 a aceitar reservas a partir de dia 14 de fevereiro. Sugerindo, que os detidos que ainda permaneciam no edifício deverão ser libertados ou transferidos para outro local.

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Um porta voz da cadeia destes hotéis no Médio Oriente, Shahd Bargouthy, recusou-se a confirmar à CNN na época se o hotel reabriria.

Simultaneamente, a imprensa Saudita divulgou outras datas em fevereiro, anteriores ao dia dos namorados, para as quais aceitavam reservas.

Entre os detidos mais proeminentes destacam-se o Príncipe Alwaleed bin Talal, o antigo juiz do Supremo Tribunal Khaled al-Tuwaijri e o mogul Saudita da comunicação Waleed al-Ibrahim.

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