Patrocinado

A Prefeitura de Maceió decretou na quarta-feira 29, estado de emergência na cidade por 180 dias. A causa é o risco iminente de colapso de uma mina da Braskem (BRKM5) localizada na região da lagoa Mundaú, no bairro do Mutange.

SAIBA: Rachadinha de Janones é de 60% dos salários incluindo 13º, afirma ex-assessor

Segundo o governo do Estado, as minas são cavernas abertas pela extração de sal-gema durante décadas de mineração, mas que estavam sendo fechadas desde que o SGB (Serviço Geológico do Brasil) confirmou que a atividade realizada pela Braskem provocou o fenômeno geológico na região.

VEJA: Governador diz que vai a COP28 cobrar que a Amazon pague para usar o nome da Amazônia

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo.  Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui.

MAIS: Abusos do STF são denunciados sob aplausos na frente de Barroso presidente da corte, por presidente da OAB-MG

O governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), criou um gabinete de crise para acompanhar a situação e os possíveis desabamentos. Caso o cenário se confirme, grandes crateras poderiam se formar nas áreas afetadas.

Dantas criticou a relação da Braskem com a Prefeitura de Maceió. Afirmou que um acordo fechado entre ambos está prejudicando as pessoas das regiões afetadas.

AINDA: Desdobramento da operação Lesa Pátria, PF apreende bens e realiza prisões sobre 08 de janeiro

Não sabemos a intensidade, mas é certo que grande parte da cidade irá sentir. E temos outros problemas. Se houver uma ruptura nessa região podemos ter vários serviços afetados, a exemplo do abastecimento de água de parte da cidade e também do fornecimento de energia e de gás. Com certeza, toda a capital irá sentir os tremores se acontecer essa ruptura dessas cavernas em cadeia”, disse

LEIA: STF avança sobre imprensa com decisão que limita liberdade de entrevista o que é inconstitucional, afirma advogado

O governo afirmou que o monitoramento na região foi reforçado depois de 5 abalos sísmicos só em novembro. Segundo o coordenador-geral da Defesa Civil do Estado, coronel Moisés Melo, uma ruptura nessa profundidade pode causar efeito cascata em outras minas.