Dívida de Carlos Wizard é cobrada na justiça pela XP

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Dívida de Carlos Wizard é cobrada na justiça pela XP. Isto porque, a XP, por meio de seu banco de investimentos, está cobrando uma dívida de R$ 8,2 milhões do empresário Carlos Wizard, bilionário brasileiro que controla empresas como a Mundo Verde e a escola de idiomas WiseUp e que também possui uma participação minoritário na IMC, dona da KFC e da Pizza Hut no Brasil.

Em decisão dada pela Justiça no último dia 23 de outubro, o juiz Carlos Eduardo Borges Fantacini deu um prazo de três dias, para que Wizard efetue o pagamento e outros 15 dias para que o empresário possa recorrer.

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Em contrapartida, o empresário Carlos Wizard, por meio de sua holding Sforza, disse, em nota, que está negociando com todos os bancos onde possui dívidas para uma reestruturação do perfil dos vencimentos ao atual cenário econômico. Disse, ainda, que os setores em que suas investidas atuam foram “severamente afetados pela pandemia de covid, especialmente no ano 2020, e que essa situação “afetou a estrutura das dívidas das empresas controladas pelo grupo, levando a Sforza a contratar uma consultoria especializada para reestruturar seus compromissos de curto e médio prazos”.

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Entretanto, a XP justificou a decisão de cobrar a dívida na Justiça e fazer a cobrança antecipada do restante do empréstimo, como previa o contrato assinado.

Como a dívida tinha garantias, o banco pode executá-las. Elas, porém, não foram suficientes para cobrir todo o endividamento, segundo explicou a instituição financeira à Justiça. “Caso o pagamento não seja realizado no prazo legal, seja determinada a penhora online de quaisquer valores depositados em instituições financeiras em nome dos Executados”, segundo a petição inicial da XP.

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A ação em questão decorre de um processo de execução, pelo Banco XP, de um empréstimo inicial de R$ 30 milhões, por meio de uma Cédula de Crédito Bancário (CCB), que deveria ser pago em 18 parcelas, no valor de R$ 1.764.467,13 mensais, conforme a petição inicial do processo.

Conforme o acordo estabelecido, o não pagamento no prazo estabelecido culminaria em antecipação da dívida remanescente. A parcela não paga, conforme o documento, teria vencido no dia 21 de setembro. Informações com Estadão.

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